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Resident Evil Resistance | Jogo multiplayer é divertido, mas cansa mais do que vicia
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Resident Evil Resistance | Jogo multiplayer é divertido, mas cansa mais do que vicia

Testamos o multiplayer assimétrico da franquia (mais uma vez!)

Tayná Garcia
Tayná Garcia
25.fev.20 às 13h00
Atualizado há mais de 5 anos
Resident Evil Resistance | Jogo multiplayer é divertido, mas cansa mais do que vicia

Resident Evil Resistance é o primeiro multiplayer assimétrico da franquia baseado em um esquema 4v1, em que quatro jogadores são os “mocinhos” e o outro é o vilão.

A convite da Capcom, pudemos testar quase duas horas da nova versão do jogo, que conta com várias novidades: mais dois Sobreviventes, três novos Masterminds e dois mapas inéditos.

O primeiro dos heróis novatos é Martin Sandwich, um suporte cujo objetivo é cobrir a retaguarda e montar (e desmontar) armadilhas para proteger o grupo. A segunda e última é Becca Woolett, uma DPS com o maior poder de dano do game.

Isso totaliza seis personagens ao todo, sendo que cada um é de uma classe diferente e contam com habilidades únicas que servem para propósitos distintos (saiba mais sobre os outros aqui!).

Apesar de ter mais opções entre os Sobreviventes, apenas Becca faz diferença no jogo ao aniquilar zumbis mais rapidamente, enquanto Martin é um reforço fraco se comparado aos outros, que têm habilitantes mais decisivas do que ele — como a curandeira e a hacker, que atrapalha diretamente o Mastermind.

Já o papel de vilão, que consiste em controlar câmeras e colocar obstáculos e inimigos para derrotar os outros, ganhou mais possibilidades com Annette Birkin, Alex Wesker e Ozwell Spencer.

Annette consegue invocar a forma transmutada de William Birkin, enquanto Wesker usa inimigos envenenados e uma planta carnívora gigante. Já Spencer gera um campo de desintegração que fere mortalmente quem passar por ele e ainda usa objetos falsos para atrapalhar os Sobreviventes.

Os novos Masterminds serviram como um bom band-aid para o desbalanceamento que a versão mais antiga do jogo sofria, só que ainda não é o ideal, uma vez que Daniel Fabron, novato apresentado da demo anterior, continua sendo o mais forte entre eles e conta com uma diferença gritante (chamada Mr. X).

Em relação aos mapas, o Parque Abandonado é uma área extensa e propositalmente confusa, que mais favorece o vilão do que os mocinhos. Já o Casino é menor e mais fácil de ser decorado, sendo exatamente o oposto do outro. Os dois são boas adições e dão um ar fresco ao jogo, deixando-o menos repetitivo.

A exigência de cooperação de equipe entre os Sobreviventes funciona melhor com mais opções de escolha, mas continua sacrificando algumas características do multiplayer assimétrico, como a liberdade de escolher a estratégia que quiser (e ainda se dar bem com isso).

Em vez de passar por grandes reformulações, Resident Evil Resistance adiciona elementos para tornar o jogo mais variado e, consequentemente, divertido. E até que consegue, mas não por muito tempo.


Resident Evil Resistance será lançado no dia 3 de abril de 2020, como conteúdo extra de Resident Evil 3.

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