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Atores celebram Franjinha e Milena: “minhas notas aumentaram”
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Atores celebram Franjinha e Milena: “minhas notas aumentaram”

Ao NerdBunker, elenco e equipe falam sobre a criação da nova série da Turma da Mônica

Gabriel Avila
Gabriel Avila
04.mar.24 às 15h30
Atualizado há cerca de 1 ano
Atores celebram Franjinha e Milena: “minhas notas aumentaram”
Max/Divulgação

A Turma da Mônica chegou aos live-actions para ficar. Após três filmes e um seriado focados na turminha, agora é a vez de Franjinha e Milena estrelarem um programa próprio voltado ao público infantil. A dupla é estrela de uma série que combina o fantástico universo criado por Mauricio de Sousa com a ciência, assunto que se torna a cola que une os dois – e o Bidu!

O NerdBunker foi convidado pela Biônica Filmes a visitar o set de filmagem, acompanhar as gravações e entrevistar elenco e a equipe. Escolhidos para interpretar Franjinha e Milena, respectivamente, Fabrício Gabriel e Bia Lisboa revelaram logo de cara que são fãs da Turminha.

Aos 11 anos de idade, Bia lembra que aprendeu a ler com Turma da Mônica: “acho que sempre fez parte da minha vida. Meu primeiro aniversário foi da Turma, então já gostava bastante”. Um hábito que também foi compartilhado por Fabrício, que tem 13: “Eu lia pilhas e pilhas por dia”.

Os dois acreditam que a experiência como leitores ajudou em Franjinha e Milena, que marca a estreia deles no mundo da atuação. Vindo de Santa Catarina para as gravações em São Paulo, Fabrício admite que ficou preocupado com a responsabilidade:

“Começar já com esse nível me deixou espantado. Confesso que fiquei pensando ‘nossa mano, vou morrer de nervoso…’. E não! No primeiro dia deu uma tensãozinha, mas no segundo eu nem estava mais nervoso. Agora eu entro no set e me divirto.”

Bia concorda, dizendo que se adaptou fácil “porque a produção é muito divertida, carinhosa e atenciosa com a gente. Trabalhar com pessoas divertidas assim ajuda a se acostumar e deixa aliviado. Acho que a gente começou bem”.

Um dos momentos mais emocionantes do processo foi logo no início, quando rolou o tradicional encontro com Mauricio de Sousa, o pai da turminha. “Eu chorei!”, relembra a jovem. “Já gostava muito do Mauricio de Sousa, admirava o trabalho dele, então foi muito legal”. Empolgado, o intérprete do Franjinha relembra que o autor “explicou sobre os personagens e até falou por que o Bidu é azul!”.

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Diretor da série e responsável pelo texto final, Mauro D’Addio relembra que o encontro com o quadrinista foi a coroação de um árduo trabalho para encontrar os atores perfeitos para interpretar Franjinha e Milena:

“A gente juntou eles e brilhou o olho de todo mundo. É uma coisa muito subjetiva, mas também é palpável. Quando acontece, todo mundo sabe. (...) Quando a gente mostrou pro Mauricio [de Sousa], ele se emocionou e a gente foi junto.”

Para Marina Filipe, gerente de produções originais do Cartoon Network, a dupla tinha uma tarefa ainda mais difícil do que o normal devido ao fato de serem todo o elenco humano da produção, já que o Bidu é uma marionete dublada por Fabio Lucindo (a voz do Kuririn na saga Dragon Ball). “Eles têm que ser bons individualmente, ter essa conexão e segurar [a série]. Não tem como camuflar”, afirma.

Além de conhecer o criador dos personagens, outro fator que ajudou os jovens atores a se conectarem com seus personagens são os pontos em comum encontrados com Franjinha e Milena. Como Bia explica:

“Conforme fui aprendendo mais sobre a Milena fui vendo que sou muito igual a ela. Nós duas somos meninas negras e acho que ela será muito importante porque como ela é muito ligada no 220, acho importante mostrar que não podemos abaixar a cabeça. Fora que ela é muito ligada em celular [risos].”

Fabrício, por outro lado, encontrou uma conexão curiosa com o pequeno gênio do Bairro do Limoeiro: “Acho que a matemática, eu amo na vida real! Às vezes eu erro, mas aprendo com isso. Igual ao Franjinha, quando ele erra também sabe ver e acaba corrigindo. Estou aprendendo muita coisa com a série.”

Esse aprendizado já havia impactado a vida pessoal da dupla positivamente durante as gravações. “Minhas notas aumentaram por causa da série. É verdade! A gente aprendeu o que era mata ciliar e caiu na prova! Foi muito boa a dica”, conta Bia empolgada.

Franjinha, Milena e Bidu em cena da nova série da Turma da Mônica (Max/Reprodução) Franjinha, Milena e Bidu em cena da nova série da Turma da Mônica (Max/Reprodução)

Diversão e aprendizado juntos

A forcinha da produção nas notas de Bia Lisboa não é coincidência. A série surgiu originalmente no Instituto Serrapilheira, que promove a ciência no Brasil. Para levar o assunto às crianças, o cineasta Fernando Fraiha buscou por um ícone do assunto, o que levou ao Franjinha e depois à Milena, que chega para somar nos experimentos do jovem.

A partir daí, o projeto foi tomando forma com a ajuda de cientistas para a criação dos roteiros e a supervisão da Mauricio de Sousa Produções. Outro ingrediente importante para a produção é a participação de Daniel Rezende, que havia comandado os dois filmes live-action da Turma da Mônica e seu derivado Turma da Mônica - A Série (2022), e foi diretor criativo de Franjinha e Milena.

Mesmo que a nova série não faça parte do mesmo universo dos live-actions anteriores, D’Addio celebrou a produção pela chance de fazer releituras de personagens clássicos:

“Artisticamente isso é muito legal, e a Mauricio de Sousa Produções está fazendo isso: O Daniel Rezende chega com uma leitura desses personagens, as Graphic MSP chegam com outra, o quadrinho clássico tem outra… Mas são personagens tão potentes, consolidados e icônicos, que permitem que a gente volte a eles de muitos jeitos para que a gente sempre possa conversar com eles e dizer alguma coisa nova.”

O resultado de todo esse trabalho, descrito como “um projeto de muita gente pensando junto” marcou também a duplinha protagonista, que muitas vezes se empolgou ao falar sobre o equilíbrio entre informação e diversão.

O contraste fica claro quando a dupla é questionada sobre qual foi o momento favorito da jornada. Bia não soube escolher uma só pois “cada cena é um aprendizado novo”, mas acabou escolhendo os momentos em que contracenou com Bidu. Já Fabrício lembrou de uma “em que o Franjinha estava relaxando tomando um suco e a Milena grita. Eu quase cuspi na microfonista de verdade. Ela deu um salto para trás e eu nem vi. [risos]”.

Milena e Franjinha bolando um plano em cena da série (Max/Reprodução) Milena e Franjinha bolando um plano em cena da série (Max/Reprodução)

 

Para a duplinha, é justamente esse equilíbrio que torna Franjinha e Milena um projeto digno de nota. “O mais legal é fazer as pessoas se divertirem. Porque não adianta fazer uma série com conteúdo bom, mas não fazer o público se divertir, que é o que traz a graça pra série”, opina Fabrício. “É o que faz as pessoas assistirem”, complementa Bia.

A primeira temporada de Franjinha e Milena: Em Busca da Ciência está disponível para streaming na Max e também tem exibições no canal pago Discovery Kids, às 13 horas com reprises às 20h30, no horário de Brasília.

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