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Valorant já parece quase natural nos consoles | Preview
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Valorant já parece quase natural nos consoles | Preview

Testamos o shooter da Riot Games no beta fechado, que mostra potencial para engrenar nas novas plataformas

Tayná Garcia
Tayná Garcia
18.jul.24 às 17h54
Atualizado há 9 meses
Valorant já parece quase natural nos consoles | Preview
Valorant/Riot Games/Divulgação

Ao longo dos últimos quatro anos, Valorant conquistou um bom espaço entre os jogos de PC, estabelecendo uma comunidade de jogadores e uma base sólida nos eSports. Agora, o shooter da Riot Games quer dar mais um passo — e está prestes a chegar nos consoles.

Apesar de ainda não ter data para chegar oficialmente, a versão de consoles do jogo está disponível em beta fechado no PlayStation 5 e Xbox Series X|S, com uma quantidade limitada de jogadores. E, a convite do estúdio, o NerdBunker teve a oportunidade de participar dos testes, que dão uma boa ideia do potencial em novas plataformas.

Um Vavá adaptado

Logo de cara, é perceptível que a qualidade gráfica é a mesma do PC. Não há mudanças bruscas de visual, as texturas estão bem feitas e há um bom polimento para os personagens e os cenários, o que faz a versão de consoles começar com o pé direito.

A performance também está suave na prática, alcançando os prometidos 120 fps no PS5, mas não livre de alguns bugs gráficos aqui e ali — o que, na verdade, é de se esperar de um beta. Assim, de forma geral, Valorant já aparece com um desempenho bem satisfatório, com servidores rápidos, telas de carregamento curtinhas e sem travamentos.

Gameplay de Valorant Quem é acostumado a jogar títulos como Call of Duty e Battlefield no controle, se sentirá em casa com Vavá (Imagem: Valorant/Riot Games/Divulgação)

Com duas predefinições de controle, os comandos são responsivos e foram bem adaptados para o controle — dentro das limitações, é claro.

Há muitos comandos em Valorant, o que naturalmente o torna mais confortável no teclado e mouse. Mas os desenvolvedores fizeram um bom trabalho em colocar tudo o que é primordial nos botões principais, com exceção de alguns recursos que não são abertos com tanta frequência pelos jogadores. O mapa completo, por exemplo, tem um acesso um pouco demorado, mas não chega a estragar a experiência porque não é um recurso exigido a todo momento.

Como alguém que se acostumou a jogar shooters com controle, tive bastante facilidade em me adaptar à mira do jogo ao usar a primeira predefinição do controle — que adota a velha padronização do gênero nos consoles, com recarga no quadrado/X, troca de armas no triângulo/Y e por aí vai. É claro que existe um ritmo bem diferente do PC (afinal, há diferenças gritantes ao usar um mouse para mirar), mas a jogabilidade pareceu quase natural no controle. E o sentimento das partidas estratégicas de Vavá estavam presentes!

A maior novidade acaba sendo o Modo Foco, um recurso opcional que pode ser ativado a qualquer momento do gameplay para diminuir a sensibilidade da mira. Não chega a funcionar como um assistente de mira, mas realmente facilita a precisão em momentos específicos.

Arte promocional de Valorant A assistência de mira parece forte nos consoles, mas configurações podem ser mexidas para personalizar a experiência (Imagem: Valorant/Riot Games/Divulgação)

Algo surpreendente é que, mesmo com uma quantidade limitada de jogadores, não tive problemas para encontrar partidas em menos de um minuto. Além disso, o processo obrigatório de se conectar a uma conta da Riot Games foi rápido e prático, com opção manual ou QR Code. A transferência de dados da conta no PC funciona e leva todo o perfil, desde o nível até skins desbloqueadas, à versão de console.

Um ponto negativo, no entanto, é que o matchmaking (sistema que seleciona os jogadores para colocá-los em partidas) parece desbalanceado, com novatos caindo em grupos de veteranos com bastante frequência. Pode ser que seja apenas um efeito colateral da limitação de acesso ao beta, então é possível que a Riot faça ajustes até o lançamento.

Isso também levou a situações nada convidativas a novos jogadores durante nossos testes, uma vez que algumas pessoas já esperavam que os outros soubessem como jogar perfeitamente — chegando a usar microfone para criticar os colegas, algo que infelizmente é bem comum para Valorant no PC. Um indicativo de que a mesma cultura pode migrar aos consoles.

Um novo começo?

O beta fechado de Valorant aponta para uma versão que foi bem adaptada a novas plataformas, entendendo que existe uma dinâmica e um ritmo diferentes nelas.

Naturalmente, há ainda ajustes que precisam ser feitos para tornar a experiência mais confortável até o lançamento, mas a boa notícia é que sentimos que há uma boa vontade da Riot Games para calibrar esses toques finais. Em rápidas navegadas pelo Reddit, há vários desenvolvedores do estúdio em contato com a comunidade, mostrando que os feedbacks estão sendo ouvidos. Assim, a chegada de Vavá nos consoles é bastante promissora, sendo fiel à experiência original no PC.


Valorant está disponível para PC, mas ainda não tem data para chegar aos consoles.

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