Lançamentos de jogos como serviço têm sido frequentes nos últimos anos, mas parte da indústria de games está preocupada com a sustentabilidade desse modelo de negócio.
Jogos como serviço são caracterizados por continuarem a oferecer conteúdo inédito e regular após o lançamento, com temporadas e Passes de Batalha, por exemplo. O objetivo dessa estratégia é manter o jogador interessado ao longo do tempo e até fazê-lo investir em microtransações ou assinaturas.
De acordo com pesquisa feita pelo Game Developer com 600 desenvolvedores de jogos, pelo menos dois terços dos entrevistados confessaram ter algum receio relacionado a essa estratégia para videogames (39% disseram estar “um pouco preocupados”, enquanto outros 31% disseram estar “muito preocupados”).
Dentro dessa fatia aflita, os principais tópicos mencionados foram justamente a perda de interesse dos jogadores, a competição vinda de outros títulos como serviço, o aumento de custos de aquisição e desenvolvimento.

Vale lembrar que um caso curioso relacionado a jogos como serviço é o da Warner Bros. A empresa já afirmou que pretende inserir grandes franquias, como Mortal Kombat, Harry Potter e Batman, no modelo de games em questão. No entanto, um de seus mais recentes títulos, Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça, sofreu grandes críticas do público, antes mesmo de ser lançado, por ser um jogo como serviço.
As entrevistas para a pesquisa do Game Developer foram realizadas entre fevereiro e março desse ano.
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Fonte: VGC