De acordo com uma reportagem publicada pela Bloomberg nesta terça (21), executivos da Ubisoft têm diminuído papéis femininos em jogos de Assassin's Creed, alegando que ter uma protagonista mulher prejudicaria os lucros.
Vários desenvolvedores e ex-funcionários da empresa relataram para o site americano que o caso acontece desde Syndicate, que é ambientado na Era Vitoriana e protagonizado por dois irmãos: Evie e Jacob Frye. Originalmente, Evie teria o mesmo tempo de jogo que o irmão, mas a ideia foi vetada.
Já em Origins, lançado dois anos depois, o protagonista Bayek morreria em um momento da história e Aya, sua esposa, assumiria a posição. Na versão final, ela foi jogável apenas por pouco tempo.
Por fim, Kassandra era para ser a única protagonista jogável de Odyssey — a entrada mais recente da franquia —, mas a ideia foi barrada, e os desenvolvedores tiveram que adicionar a opção do jogador escolher um personagem masculino, se preferir.
Essa escolha entre homem ou mulher para o protagonista continua em Valhalla, o próximo capítulo da saga, pelo mesmo motivo de Odyssey, segundo os relatos.
A reportagem ainda destaca que os próprios funcionários alegaram que essas ordens dos executivos refletem um sexismo enraizado na empresa, uma vez que todas as diretrizes do departamento de marketing da Ubisoft sugerem que "jogos com mulheres não vendem".
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Antes das acusações, os desenvolvedores explicaram que existe um motivo para existir a escolha entre homem ou mulher para o protagonista em Valhalla — saiba mais.