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Sony assina acordo para manter Call Of Duty no PlayStation
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Sony assina acordo para manter Call Of Duty no PlayStation

Empresa aparentemente encerrou parte de sua resistência à compra da Activision Blizzard pela Microsoft

Saori Almeida
Saori Almeida
17.jul.23 às 11h45
Atualizado há mais de 1 ano
Sony assina acordo para manter Call Of Duty no PlayStation
Activision Blizzard/Divulgação

Depois de muita resistência, a Sony se rendeu e firmou um acordo com a Microsoft para manter Call of Duty no PlayStation pelos próximos 10 anos. A notícia foi divulgada por Phil Spencer, chefe da divisão Xbox, e Brad Smith, presidente da Microsoft, nas redes sociais.

Segundo um representante da Microsoft, que respondeu ao The Verge, tal combinado é exclusivo para Call of Duty. Ou seja, nenhum outro jogo da Activision Blizzard está oficialmente confirmado no PlayStation durante a próxima década.

Esse acordo é semelhante a outros firmados pela Microsoft com grandes empresas de games, como a Nintendo. Confira abaixo a tradução dos tuítes publicados por Spencer e Smith:

"[Phil Spencer:] Temos o prazer de anunciar que a Microsoft e o PlayStation assinaram um acordo vinculativo para manter Call of Duty no PlayStation após a aquisição da Activision Blizzard. Estamos ansiosos por um futuro em que os jogadores de todo o mundo tenham mais liberdade para jogar seus jogos favoritos.

[Brad Smith:] Desde o primeiro dia desta aquisição, estamos comprometidos em atender às preocupações dos reguladores, desenvolvedores de plataformas e jogos, e consumidores. Mesmo depois de cruzarmos a linha de chegada para a aprovação deste acordo, continuaremos focados em garantir que Call of Duty permaneça disponível em mais plataformas e para mais consumidores do que nunca."

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A Sony se apoiou fortemente em Call of Duty para frear a compra da Activision Blizzard pela Microsoft. De acordo com a dona do PlayStation, a aquisição resultaria em jogos não distribuídos para consoles concorrentes do Xbox e grandes mudanças na livre competição no mercado de games.

No entanto, tal argumento não foi suficiente para convencer a Justiça dos Estados Unidos a bloquear o negócio. O pedido de liminar da Federal Trade Commission (FTC), agência que regula a competição de mercado dos EUA, foi recusado, permitindo a continuidade do processo de aquisição.

"Pelas razões explicadas, o tribunal considera que as alegações da FTC de que essa fusão específica pode prejudicar a competição de mercado não prevaleceram. Pelo contrário, as evidências apontam para tornar Call of Duty e outros conteúdos da Activision ainda mais acessíveis aos consumidores. Assim, o pedido de liminar é recusado.”

Nesse contexto, a compra da Activision Blizzard pode ser concluída muito em breve. O prazo final para fechar o acordo era amanhã, 18 de julho, mas deve ser estendido até 29 de agosto. O motivo disso seria a última tentativa de negociação da Microsoft com o órgão regulador do Reino Unido (CMA) — que ainda tem um pé atrás em toda a situação.

E vale lembrar que a Microsoft ainda enfrenta um processo ligado à Lei Antitruste (que visa proteger o comércio), gerado pela FTC.

O acordo de compra da Activision Blizzard pela Microsoft é avaliado em US$ 69 bilhões, ganhando o título de maior proposta/aquisição do mercado de jogos eletrônicos em toda a história.

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Fonte: Polygon

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