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A Casa do Dragão aprofunda disputas entre aqueles que deveriam se unir | Recap
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A Casa do Dragão aprofunda disputas entre aqueles que deveriam se unir | Recap

Segundo episódio da nova temporada reforça que a guerra por Westeros é uma disputa de família

Camila Sousa
Camila Sousa
23.jun.24 às 23h02
Atualizado há cerca de 1 ano
A Casa do Dragão aprofunda disputas entre aqueles que deveriam se unir | Recap
(HBO/Divulgação)

Após uma volta impactante, a 2ª temporada de A Casa do Dragão segue construindo uma narrativa de guerra, dessa vez fazendo paralelos claros entre a disputa pelo reino e as brigas de família.

O episódio repercute os acontecimentos do capítulo de estreia, enquanto mostra como cada lado quer construir a própria narrativa.

[A partir daqui, spoilers de A Casa do Dragão]

Como não poderia deixar de ser, a sequência começa com o impacto da morte do pequeno Jaehaerys, filho do rei coroado Aegon II (Tom Glynn-Carney) e atual herdeiro do trono. Clare Kilner (Fallout, Gen V) acerta ao criar uma direção que deixa clara a gravidade da situação. Uma criança foi morta na própria cama, dentro do castelo mais importante de Westeros, e tal criança era filha do rei. Como algo assim pôde acontecer?

O paralelo também é claro com a morte de Lucerys (Elliot Grihault), filho de Rhaenyra (Emma D'Arcy), ao final da primeira temporada. A Casa do Dragão deixa um gosto amargo ao mostrar que, enquanto os adultos planejam guerras e investidas durante importantes reuniões, as crianças são as maiores vítimas e pagam com a própria vida pela falta de diálogo e excesso de orgulho das duas partes.

Imagem da 2ª temporada de A Casa do Dragão Otto acredita que a imagem do rei Aegon deve ser preservada, por isso Alicent e Helaena se tornam as figuras centrais do funeral (HBO/Divulgação)

No lado dos Verdes, há um questionamento se o garoto deve ter um velório pelas ruas de Porto Real e, enquanto parte do conselho é contra, Otto Hightower (Rhys Ifans) mostra porque é um homem tão mesquinho e perigoso. Diferente de outros personagens, o pai de Alicent (Olivia Cooke) pode até parecer inofensivo em certos momentos, mas é só prestar atenção no discurso para perceber que ele é uma das pessoas mais mal intencionadas da corte.

Mesmo sendo bisavô de uma criança que teve a cabeça decepada (e, posteriormente, recuperada quando Sangue foi encontrado), Otto acredita que um funeral pode ajudar a piorar a opinião pública da capital a respeito de Rhaenyra, ao fazer um cortejo afirmando que ela é a responsável pela cena triste de uma criança morta.

Enquanto isso, as desavenças também acontecem no lado da cor Preta. Em Pedra do Dragão, Rhaenyra fica sabendo do que aconteceu e confronta Daemon (Matt Smith), já tendo a visão acertada de que a morte do menino será algo ruim para sua reivindicação ao trono. Afinal, quem apoiaria uma rainha capaz de tal crueldade?

Mesmo afirmando que foi um erro, Daemon perde a confiança da esposa e sai de Pedra do Dragão montado em Caraxes. Os caminhos da guerra levam a mais uma ruptura (que pode ou não ser temporária) e Rhaenyra se sente cada vez mais solitária em sua jornada, algo ruim para alguém que precisa de mais aliados.

E, como se já não tivesse ficado claro o suficiente, o episódio 2 termina com mais uma disputa familiar, dessa vez entre os gêmeos Erryk (Elliott Tittensor) e Arryk Cargyll (Luke Tittensor). A trama dos personagens segue em paralelo aos grandes acontecimentos do reino. Os dois faziam parte da Guarda Real de Westeros durante o reinado de Viserys (Paddy Considine), mas escolheram lados opostos quando a guerra civil chegou à família. Enquanto Erryk foi para Pedra do Dragão prestar seu juramento à Rhaenyra, Arryk continuou em Porto Real, do lado de Aegon II.

Com a morte do príncipe Jaehaerys dentro do próprio quarto, o comandante da Guarda Real, Criston Cole (Fabien Frankel), se sente pressionado a tomar uma atitude mais “efetiva” sobre o conflito, e decide mandar Arryk escondido para Pedra do Dragão. A ideia era um gêmeo se passar pelo outro e matar Rhaenyra dentro do castelo, colocando um fim à guerra.

Imagem da 2ª temporada de A Casa do Dragão Pressionado, Criston Cole monta um plano para invadir Pedra do Dragão (HBO/Divulgação)

O plano quase dá certo, mas Erryk chega para proteger a personagem de Emma D'Arcy e dá início a um perigoso duelo entre os gêmeos, em que fica até difícil saber quem é quem. Já disse e repito: todo o universo de Game of Thrones é pautado mais em tristeza do que em redenção, e isso acontece novamente quando a disputa termina com a morte de ambos, que acontece em meio à lágrimas de dois homens que foram criados juntos e jamais imaginaram que se atacariam tão brutalmente.

Em choque pelo risco à própria vida e à perda de um de seus homens de confiança, Rhaenyra parece mais uma vez lamentar que os caminhos da guerra tenham chegado tão longe em seu nome e em nome de Aegon II.

A Casa do Dragão ganha novos episódios aos domingos, às 22h, na HBO e na Max.

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