A Petrobras comemorou 60 anos e após tempo de trabalho para chegar até aqui, ela está tentando descobrir o que inspira os brasileiros a continuar e não desistir, buscando sempre uma vida melhor.
Para tentar decifrar de onde vem essa fonte de inspiração a Petrobras contou quatro histórias de pessoas que lutaram muito para chegar onde estão hoje.
Como o caso de Márcia, que aos doze anos começou a trabalhar como cientista, convidada pelo diretor da escola onde estudava na cidade de Canoas a ajudar professores a preparar os laboratórios de física e química. Hoje ela é uma das cientistas mais importantes do Brasil, numa área amplamente dominada por homens.
Panmela quando era adolescente pichava muros no bairro da Penha no Rio de Janeiro, para demonstrar sua insatisfação com os valores rígidos e machistas sob os quais fora criada. Anos mais tarde ela se tornaria uma grafiteira e ativista renomada, com prêmios internacionais.
César leva a sua paixão pelo teatro desde 1986, para as cidades com uma carência muito grande de Cultura. Ele e seu grupo já ficaram ilhados durante uma chuva e precisaram empurrar o ônibus com as próprias mãos. Em um só ano ele já chegou a se apresentar para cem mil pessoas.
E a história de Antônia, que precisou lutar muito para alcançar seus objetivos, se tornar juíza. Dos 14 aos 17 anos, cortava cana durante o dia e estudava à luz de lamparina durante à noite. Ela só conheceu luz elétrica quando se mudou para Belo Horizonte, para trabalhar como empregada doméstica. Chegou a dormir 6 meses em um ponto de ônibus porque não tinha para onde ir. E com apostilas descartadas no lixo que Antonia estudou, fez o concurso e foi aprovada como oficial de justiça. Começava assim sua vida profissional junto ao poder judiciário.
São histórias assim que inspiram a gente.