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5 coisas que você precisa saber antes de começar Diablo IV
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5 coisas que você precisa saber antes de começar Diablo IV

Novato na franquia? Conheça o passado desse universo antes de se aventurar pelo Santuário

Arthur Eloi
Arthur Eloi
06.jun.23 às 17h24
Atualizado há quase 2 anos
5 coisas que você precisa saber antes de começar Diablo IV
Diablo IV/Blizzard Entertainment/Divulgação

Diablo IV finalmente chegou com um lançamento que marca o retorno da franquia principal após mais de uma década. Sendo assim, vários novatos vão se aventurar pelo Santuário pela primeira vez, portanto é bom ter uma noção do que acontece nesse universo.

Ainda que o jogo recepcione bem os novos jogadores, saber nomes de anjos, demônios e ter conhecimento desse eterno conflito só vai beneficiar sua jornada. Reunimos aqui tudo que você precisa saber sobre a história de Diablo!

O que é O Conflito Eterno em Diablo?

Briga entre anjos e demônios precede a criação do universo de Diablo [Créditos: Youtube/Blizzard/Reprodução]
Desde antes da criação, havia um embate entre os titãs da Luz e da Escuridão: Anu e Tathamet. Essa briga acabou em destruição mútua, e os restantes dos seres se tornaram itens poderosos que fragmentaram o cosmos e originaram não só o universo da franquia, como também a base do que é conhecido como O Conflito Eterno (ou O Grande Conflito).

O olho de Anu se cristalizou e se tornou algo conhecido como Pedra do Mundo, com poder capaz de criar realidades. Assim, o universo de Diablo foi inicialmente dividido entre Os Altos Céus, que abriga as forças da Luz; O Inferno Ardente, que abriga as forças da Escuridão; e Pandemonium, uma realidade marcada pelo caos e desordem.

Tanto nos Altos Céus quanto no Inferno Ardente, anjos e demônios surgiram dos restantes de Anu e Tathamet para dar continuidade ao embate entre Luz e Sombras. Tudo na franquia gira em torno dessa disputa, com personagens que tentam conquistar o fim da guerra através da aniquilação de seus inimigos, custe o que custar.

Quem são os principais anjos e demônios de Diablo?

Diablo, o Senhor do Terror dá o nome da franquia, mas não é o único demônio principal [Créditos: Blizzard/Divulgação]
Após a queda de Anu e Tathamet, forças poderosas surgiram para proteger ambos os lados do conflito. Nos Altos Céus, veio Tyrael, o Arcanjo da Justiça; Itherael, o Arcanjo do Destino; Auriel, o Arcanjo da Esperança; Malthael, o Arcanjo da Sabedoria; e Imperius, o Arcanjo da Bravura. Completam a lista Inarius, discípulo de Tyarel, e Yaerius.

Já no Inferno Ardente, da Cabeça de Tathamet surgiram os chamados Sete Males Infernais. Esses são divididos por poder em duas categorias. Primeiro, há Os Males Superiores com Mephisto, o Senhor do Ódio; Baal, o Senhor da Destruição; e Diablo, o Senhor do Terror. E então há Os Males Inferiores, com Azmodan, Andariel, Belial e Duriel. Mephisto, por sua vez, ainda tem dois filhos: Lucion e Lilith.

Quem é Lilith?

Lilith só dá as caras no quarto jogo mas é parte fundamental da história da franquia [Créditos: Diablo IV/Divulgação]
Grande antagonista de Diablo IV, Lilith é conhecida como A Filha do Ódio. A personagem só deu as caras no quarto título mas é fundamental para a história da franquia, por ter criado ao lado do arcanjo Inarius a realidade em que habitam os humanos.

Cansados do Conflito Eterno e desesperançosos de qualquer resolução, a demônia e o anjo se uniram e roubaram um fragmento da Pedra do Mundo em prol de construir um lugar que não seria tocado pela disputa, onde haveria paz pela primeira vez no universo. Essa quarta realidade ficou conhecida como Santuário. Inarius e Lilith também geraram filhos. Essa raça que combina anjos e demônios ficou conhecida como Nephalem, que são os precursores dos humanos.

Pouco após a criação do Santuário, Os Altos Céus e O Inferno Ardente concordaram em encerrar O Conflito Eterno. Mas o cessar-fogo não tirou a determinação dos demônios em vencer.

O Que é A Guerra do Pecado?

Humanidade é parte central do Conflito Eterno desde sua criação [Créditos: Blizzard/Divulgação]
Eventualmente, o Inferno Ardente ficou sabendo da existência do Santuário e passou a tentar cultivar o lado demoníaco dos Nephalem através da influência do mal, disfarçado de uma instituição chamada o Templo do Triuno. As forças da Luz se viram obrigadas a responder, com Inarius criando A Catedral da Luz em segredo para combater os cultistas. Essa nova face do combate ficou conhecida como A Guerra do Pecado.

Com os Nephalem no centro do conflito, tanto anjos quanto demônios passaram a cogitar a possibilidade de aniquilar a raça para evitar o crescimento do exército antagonista. A ideia de ter suas crias dizimadas fez com que Lilith surtasse de raiva, assassinando tanto as forças da Luz quanto da Escuridão. Inarius, com quem criou os Nephalem e Santuário, fraquejou na hora de matá-la, e acabou optando apenas por baní-la para uma dimensão fantasma. Como punição por não ter conseguido cumprir com sua obrigação, e como sacrifício em prol da paz, Inarius aceitou se entregar ao lado dos demônios, torturado eternamente como um prisioneiro de guerra.

Como Lilith retorna em Diablo IV?

Cena de abertura de Diablo IV mostra Lilith sendo invocada [Créditos: Blizzard/Divulgação]
Para tentar deixar os erros no passado, Inarius modificou a Pedra do Mundo para garantir que as gerações futuras de Nephalem fossem perdendo gradualmente seus poderes e memória, de forma que deixariam de representar uma ameaça ao céu e ao inferno. Essa evolução resultou na raça humana, que ainda carrega a linhagem de anjos e demônios mas que não faz ideia do poder que guarda dentro de si.

Séculos depois, um ex-monge Horadrim - a ordem de magos criada pelo anjo Tyrael para caçar Os Males Superiores - chamado Elias cedeu ao ódio, e partiu em uma jornada para libertar Lilith. Ele consegue invocar a Filha do Ódio após um intenso ritual de sangue. Furiosa, ela agora parte em busca de dominar o Santuário e transformá-lo em um verdadeiro banho de sangue. E esse é o ponto de partida para Diablo IV.

Diablo IV já está disponível para Xbox One, PlayStation 4, PC, Xbox Series X | S e PlayStation 5.

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