Neste último fim de semana aconteceu a reunião de O Poderoso Chefão no Tribeca Filme Festival, que celebrou os 45 anos da obra original com uma exibição dos dois primeiros filmes e um painel com o diretor Francis Ford Coppola, e o elenco, incluindo Al Pacino, Robert De Niro, Robert Duvall, Diane Keaton e outros.
No painel, Coppola falou que nenhum estúdio aceitaria fazer O Poderoso Chefão nos dias atuais (via Hollywood Reporter), porque sairia muito caro e ele não poderia ser serializado.
O primeiro O Poderoso chefão custou US$ 6,5 milhões, o segundo custou cerca de US$12 milhões, que se você converter [para os valores atuais], seria necessário um estúdio grande. Mas ele nunca passaria do processo de receber um OK ou o que hoje em dia chamam de sinal verde. Nada vai receber um sinal verde hoje a menos que seja um filme que eles possam fazer uma série e um quadrinho tipo Marvel.
Também foi revelado (via The Guardian) que os executivos não queriam contratar Marlon Brando como Don Vito Corleone, porque não seria “benéfico comercialmente.” No entanto, Coppola conseguiu a permissão, desde que Brando aceitasse fazer testes de graça e se tivesse um acordo de US$ 1 milhão para garantir que o ator não causasse problemas no set de filmagem.
Al Pacino também teve problemas durante a filmagem. Segundo o ator, em certo momento da produção ele chegou a dizer que O Poderoso Chefão era “o pior filme já feito”. Felizmente, ele estava enganado.
Você pode conferir o painel completo no vídeo abaixo, publicado pela própria página do Tribeca Film Festival:
Join us LIVE as Francis Ford Coppola, Robert De Niro, Al Pacino, James Caan, Robert Duvall, Diane Keaton, and Talia Shire reunite and reminisce at Radio City Music Hall in honor of two of the greatest films ever made: @TheGodfather and THE GODFATHER PART II.Publicado por Tribeca em Sábado, 29 de abril de 2017
- O Poderoso Chefão | Cinco momentos marcantes do clássico que completa 45 anos
- O Poderoso Chefão | Funko vai fazer um colecionável que você não pode recusar
O Poderoso Chefão estreou em 1972, adaptando o livro de mesmo nome do autor Mario Puzo. Duas continuações foram feitas, uma de 1974 e outra de 1990.