Mark Hamill, ator que interpretou Luke Skywalker na franquia Star Wars, fez um longo texto no The Hollywood Reporter sobre sua amizade com a Carrie Fisher e a alegria de ter convivido com ela. Segundo Mark, "Fazê-la rir era uma medalha de honra".
As coisas que eu fazia para ouví-la rir - não havia limites. E eu amava e amava fazê-la rir. Ela fazia coisas loucas e me estimulava a fazer coisas loucas, mas eu não acho que elas eram realmente tão loucas no final das contas. De certa maneira, era um mecanismo de defesa para ela. Ela era tão diferente, que isso poderia servir como proteção. O que era tão marcante sobre ela era que ela tinha essa vulnerabilidade, existia esse vislumbre de uma garotinha que era tão marcante e que despertou a natureza protetora na minha personalidade.
A relação de irmãos no filme, de acordo com Mark Hamill, se estendia também para a vida real.
Eu me sinto grato de termos continuado amigos e de podermos fazer esse segundo ato com os novos filmes. Eu acho que foi reconfortante para ela que eu estava lá, a mesma pessoa, que ela podia confiar em mim, mesmo que às vezes fossemos críticos demais um com o outro. Nós passamos por todas as fases ao longo dos anos, quando nós estivemos apaixonados um pelo outro, quando nós odiávamos um ao outro. "Eu não vou falar com você, você fica me julgando, princesa pestinha!" Nós passamos por tudo isso. É como se fizéssemos parte de uma família.
Antes da sua morte, Carrie Fisher já havia terminado de gravar as cenas em que aparece em Star Wars: Episódio VIII, que será lançado no final deste ano. É possível que o momento seja usado para homenageá-la uma última vez.