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Ministério da Justiça muda classificação indicativa de Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola
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Ministério da Justiça muda classificação indicativa de Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola

Longa recebeu a classificação de "não recomendado para menores de 18 anos"

Redação NerdBunker
Redação NerdBunker
16.mar.22 às 09h32
Atualizado há mais de 3 anos
Ministério da Justiça muda classificação indicativa de Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola

O Ministério da Justiça alterou a classificação indicativa de Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, longa estrelado por Danilo Gentili e dirigido por Fabrício Bittar.

Em um despacho publicado no Diário Oficial da União, o Ministério afirma que a produção "deve ter a classificação indicativa alterada para 'não recomendado para menores de 18 (dezoito) anos'". A determinação também afirma que, caso seja exibido na TV aberta, o longa só poderá ser veiculado após as 23h.

Entre as justificativas para a mudança, o documento cita "Tendências de Indicação como Coação sexual / Estupro (16 anos), Ato de Pedofilia (16 anos) e Situação Sexual Complexa (18 anos)."

O texto diz que a determinação deve ser seguida por "qualquer plataforma ou canal de exibição de conteúdo classificável em até 5 (cinco) dias corridos".

Entenda o caso

Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola (2017) teve sua veiculação suspensa pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública na terça-feira (15) após ser acusado de fazer apologia ao crime de pedofilia por deputados ligados ao governo.

A produção voltou a ser comentada cinco anos após seu lançamento após parlamentares viralizarem uma cena do longa escrito por Danilo Gentili, Andre Catarinacho e Fabrício Bittar. No trecho, o personagem de Fábio Porchat chantageia os garotos protagonistas propondo favores sexuais, o que faz com que a dupla saia correndo enojada.

Acusada de ter motivação política, a polêmica levou o filme ao Top 10 filmes mais vistos na Netflix no Brasil. Intérprete do personagem, Porchat divulgou uma declaração em que ressaltou que "quando o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado".

Em um comunicado divulgado ontem (15), Telecine e Globoplay afirmaram que a decisão de tirar o filme do ar é uma "censura", e que não vão cumprir a determinação.

No momento de publicação desta matéria, a produção segue disponível nos catálogos de Netflix, Telecine e Globoplay, e para aluguel digital em plataformas como YouTube e Google Play Filmes e TV.

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