Um grupo de mulheres está ganhando cada vez mais espaço no cenário competitivo de Smash Bros. Liderado por Lilian "Milktea" Chen e Emily Waves, o Smash Sisters teve sua segunda edição neste ano, dentro do Genesis 4. Com apenas um ano de idade, a iniciativa visa abrir um espaço para que meninas de todas as idades e níveis de habilidade sintam-se seguras para competir.
Em entrevista concedida ao Red Bull eSports, Milktea afirma que nem ela nem Emily enxergam o torneio como algo definitivo para "eliminar o assédio, a misoginia e o sexismo", mas que elas só querem mesmo jogar de boa. "Nós não queremos que ele seja separado, queremos que ele seja parte dos eventos gerais, o que significa que ele precisa ser um evento secundário dentro de um evento maior". Ela também deu uma palestra TED sobre sexismo nos eSports, que você pode conferir aqui (em inglês).
"O ponto de um chaveamento normal é determinar quem é o melhor, enquanto no Smash Sisters e no sistema de batalha de time nós não queremos determinar quem é a melhor jogadora de Smash, estamos interessadas na comunidade de garotas que jogam", diz Emily.
O sistema de times, ou crews, também incentiva o trabalho em equipe e ajuda a formar laços. "Muitas delas não se conheciam, e muitas delas se tornaram amigas", conta Milktea.
Você pode acompanhar a iniciativa pelo Twitter e pelo Facebook.