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Pesquisa da Nielsen traça perfil dos torcedores de esports
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Pesquisa da Nielsen traça perfil dos torcedores de esports

Pesquisa foi feita nos EUA, Reino Unido, França e Alemanha

Priscila Ganiko
Priscila Ganiko
06.out.17 às 16h36
Atualizado há mais de 7 anos
Pesquisa da Nielsen traça perfil dos torcedores de esports

O instituto de pesquisas Nielsen, um dos mais antigos e renomados do mundo, entrou no mundo dos esports também.

Visando desmistificar algumas ideias que marcas e consumidores têm sobre o público dos esports, o instituto fez uma pesquisa com mil fãs de 4 países diferentes: EUA, Reino Unido, França e Alemanha, entre 13 e 40 anos de idade, e chegou a algumas conclusões interessantes.

Segundo a pesquisa, a plataforma social preferida dos fãs de esports para seguirem seus jogadores e times favoritos —tirando a Twich — é o YouTube. O Twitter aparece antes do Facebook.

O estudo também mostra que os franceses são os mais propensos a seguirem pessoas do meio que não são necessariamente profissionais, enquanto os americanos são os que seguem mais ativamente os jogadores e times:

Outro dado interessante é o número de horas semanais investidas em jogos: os fãs de Overwatch são os que mais jogam, seguidos pelos de Counter-Strike e Dota 2. League of Legends só aparece na frente dos fãs de FIFA, que jogam apenas metade das horas do que os fãs das outras modalidades.

As tabelas abaixo mostram a popularidade do cenário competitivo para os jogos exclusivamente de PC e os que estão disponíveis em mais de uma plataforma:

A pesquisa também aponta que 37% dos entrevistados pensa em comprar um headset de realidade virtual nos próximos 12 meses, mas que apenas 5% já possuem um:

E, para acabar com o mito de que quem gosta de esports não se interessa por mais nada, a Nielsen descobriu que, na verdade, boa parte dos jogadores também se interessa por esportes tradicionais:

A pesquisa foi feita com uma amostragem pequena mas tem expressividade no cenário global, já que consegue pintar um perfil com clareza para 4 regiões muito importantes no ocidente.

Um estudo com Japão, China e Coréia do Sul será divulgado até o final do ano.

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