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Tesla, empresa de Elon Musk, é acusada de segregação racial em fábrica
Ciência e Tecnologia

Tesla, empresa de Elon Musk, é acusada de segregação racial em fábrica

Agência dos EUA diz ter recebido relatos de insultos raciais diariamente

Vítor Heringer
Vítor Heringer
11.fev.22 às 10h29
Atualizado há cerca de 3 anos
Tesla, empresa de Elon Musk, é acusada de segregação racial em fábrica

A montadora Tesla, empresa do bilionário Elon Musk, foi acusada pelo Departamento de Emprego Justo e Habitação da Califórnia (DFEH, na sigla em inglês) de segregação racial e discriminação em sua fábrica em Fremont, Califórnia, entre 2015 e 2019.

Segundo Kevin Kish, diretor da agência, o órgão "encontrou evidências de que a fábrica de Fremont da Tesla é um local de trabalho segregado racialmente, onde os trabalhadores negros enfrentam insultos raciais e discriminação em atribuições de tarefas, disciplina, salários e promoções".

Além disso, o DFEH relata ter recebido centenas de reclamações dos trabalhadores da fábrica que eram alvos frequentes de ofensas e piadas racistas de colegas e gerentes. Um dos colaboradores disse ouvir insultos racistas de "50 a 100 vezes em um dia".

Ainda de acordo com o departamento, a Tesla manteve os trabalhadores negros nos cargos de nível mais baixo da empresa, negou treinamentos e os designou para trabalhos fisicamente mais exigentes.

A agência pediu ao tribunal da Califórnia que a Tesla seja forçada a parar com o tratamento desigual em sua fábrica e que pague danos morais ao órgão e aos trabalhadores negros que sofreram discriminação.

Em um post em seu blog, a empresa de Musk se defendeu do processo dizendo que é uma "narrativa criada pelo DFEH e diversas de empresas para gerar publicidade".

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