No próximo mês de julho, vão completar 50 anos desde que o homem chegou à Lua com a missão Apolo 11 liderada por Buzz Aldrin e Neil Armstrong. A expedição que deixou a Terra em 16 de julho de 1969 fez com que dois homens americanos pisassem no satélite natural, fato histórico amplamente reinterpretado em filmes, livros e séries. De lá para cá, um total de 12 pessoas colocaram seus pés no astro cinzento. Todos eram homens.
Isto está para mudar, já que a NASA anunciou que a próxima missão tripulada à Lua será composta por dois astronautas: um homem e uma mulher. O plano faz parte do projeto Artemis, anunciado pelo governo americano para levar novas missões para o satélite natural a partir de 2024. A estratégia ainda inclui viagens para Marte planejadas para 2030.
O atual administrador da NASA, Jim Bridenstine, afirmou que gostaria que sua filha de 11 anos tivesse um grande exemplo para se inspirar nos astronautas da agência. Bridenstine ainda lembrou na transmissão ao vivo que durante a década de 1960 não haviam mulheres nessas tripulações para servir de exemplo para as futuras gerações de astronautas.
O Presidente Donald Trump também comentou e comemorou a retomada dos voos tripulados à Lua durante a sua gestão: “Sob minha administração, estamos restaurando a grandeza da Nasa e vamos retornar à Lua, depois a Marte. Estou atualizando meu orçamento para incluir 1,6 bilhão de dólares adicionais para que retornemos ao espaço de uma grande maneira!”, escreveu Trump.
Em 2011, a NASA tinha encerrado o programa de voos das suas naves espaciais. Desde então a agência do governo dependia da Rússia e de empresas privadas para levar astronautas à Estação Espacial Internacional. Trump injetou dinheiro extra na agência para a retomada destes voos tripulados à satélites.