Katie Bouman é atualmente uma pós-doutoranda no MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Porém, sua maior contribuição para a Astronomia surgiu quando ela era apenas uma estudante de pós-graduação. O algoritmo CHIRP foi escrito por ela, e possibilitou a primeira imagem de um buraco negro, divulgada na última quarta-feira (10).
No Facebook, ela compartilhou uma foto do momento em que viu a imagem do fenômeno sendo processada:
"Assistindo, desacreditada, enquanto a primeira imagem que eu fiz de um buraco negro estava no processo de ser reconstruída"
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O CHIRP combinou dados de uma rede de oito telescópios que capturaram imagens do Horizonte de Eventos do buraco negro, transformando as informações em uma "foto" coerente. O TechCrunch divulgou um pronunciamento do MIT sobre a solução encontrada por Bouman:
Ela adotou uma lógica algébrica inteligente para o problema: se as medições de três telescópios são multiplicadas, as variações extra causadas por ruído atmosférico se cancelam. Isso significa que cada nova medição precisa de dados de três telescópios, e não apenas dois, mas o aumento de precisão compensa a perda de informação.
O algoritmo estava em desenvolvimento desde 2016. Bouman e sua equipe continuarão estudando os buracos negros.