Batman – O Cavaleiro das Trevas, dirigido por Christopher Nolan, trouxe uma das atuações mais memoráveis do cinema: Heath Ledger como Coringa. Assim, o longa se tornou uma das maiores bilheterias de 2008, o ano de seu lançamento, e um dos mais queridos entre os fãs, mas parece que ele era para ter sido diferente do que assistimos.
Um dos fatos que deixou os espectadores mais curiosos sobre a produção sempre foi a origem do Palhaço do Crime, principalmente porque ao decorrer do filme, o personagem muda o que aconteceu em seu passado. O co-roteirista do longa, David S. Goyer, revelou que a Warner Bros. queria muito fazer uma história de origem para Coringa e apresentá-la na trama, mas depois de muita conversa com o estúdio, foi possível convencê-los do contrário.
Durante uma entrevista na Comic-Con at Home, a edição virtual da San Diego Comic-Con 2020, Goyer falou sobre como é comum os filmes de super-heróis apresentarem elaboradas histórias de origem para os seus vilões e o porquê de decidirem seguir uma direção diferente para o Coringa. Assista à entrevista, em inglês, aqui.
Eu me lembro quando estávamos falando sobre. 'Bom, e se o Coringa realmente não ter uma história de origem?'. Mesmo após o sucesso de Batman Begins, isso foi considerado uma coisa muito controversa, e recebemos muitas críticas. As pessoas estavam preocupadas.
O personagem já ganhou algumas diferentes tramas que contassem a sua possível transformação em um dos maiores vilões da DC, como por exemplo a HQ Batman: Piada Mortal, de 1988, escrita por Alan Moore. Mas, no caso de Batman – O Cavaleiro das Trevas, não é possível afirmar o que aconteceu com ele, e o filme termina apenas com especulações.
A trilogia do Batman, comandada por Christopher Nolan, estreou em 2005, com Batman Begins foi um sucesso de crítica e bilheteria. O segundo longa, Batman – O Cavaleiro das Trevas, foi lançado em 2008 e rendeu um Oscar póstumo ao ator Heath Ledger por sua interpretação do Coringa.