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Com Ezra Miller no papel do herói da DC, The Flash chegou aos cinemas, trazendo uma aventura pelo multiverso e um novo futuro para a editora nas telonas, mas nem tudo são flores nos bastidores. O longa foi gravado em meio ao jogo de cadeiras da Warner e chegou a ter até três finais gravados, cada um, sob uma gestão diferente.
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[Atenção: Zona de Spoilers de The Flash abaixo]
No final do filme, Barry consegue tirar o pai da cadeia, após interferir com a linha do tempo, para que fique claro que o homem não assassinou a própria esposa. Mas o herói logo descobre que a interferência teve um preço, já que dá de cara com ninguém menos que George Clooney como o Batman, em vez do porradeiro Ben Affleck.
Segundo o Hollywood Reporter, a cena final, com Clooney, foi gravada no mais absoluto sigilo, em janeiro deste ano e foi uma mudança direta da chegada de James Gunn como novo chefe criativo da DC, em 2022. Antes disso, o filme teve dois finais gravados, com diferentes aparições na saída do tribunal.
O primeiro final, ainda sob a gestão de Walter Hamada (produtor de Batman vs. Superman, Liga da Justiça e mais), tinha Michael Keaton e Sasha Calle (que participam do filme todo) de volta como Batman e Supergirl, indicando que os dois heróis seriam rostos fixos na DC, dali em diante. Uma curta cena da Supergirl, inclusive, permaneceu nos trailers do filme, mesmo após o corte.
Parte do final cortado apareceu nos trailers. Crédito: YouTube/ReproduçãoCom a saída de Hamada, a chefia da divisão de filmes da Warner passou para a dupla Michael de Luca e Pam Abdy. Os dois foram responsáveis pela curtísisma volta de Henry Cavill como Superman e trataram de meter o azulão no filme. Cavill apareceria acompanhado de Gal Gadot, como a Mulher-Maravilha, e os já citados Keaton e Calle. Mas, no meio do caminho, havia um James Gunn.
O diretor de O Esquadrão Suicida (2021) assumiu o posto de coCEO da empresa, ao lado de Peter Safran, em outubro de 2022, e engavetou os planos para um novo Superman de Cavill. Segundo a matéria, Gunn e Safran teriam julgado que manter o herói no filme seria prometer algo que o estúdio não pretendia cumprir. A solução, então, foi chamar o veterano Clooney de volta ao papel para uma pequena piada, após o infame Batman & Robin (1997).
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Fonte: THR
Jessica Pinheiro)
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