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A compra da Activision Blizzard pela Microsoft continua sendo analisada por órgãos fiscalizadores do mercado de vários países, o que está fazendo com que a empresa tenha que argumentar de todas as maneiras para defender a finalização da aquisição.
Uma das análises em andamento está sendo conduzida pela Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA, na sigla original), que investiga se a venda pode prejudicar a concorrência, ocasionando preços mais altos ou mudanças de qualidade.
Um dos temas mais levantados pela Sony nas investigações é a possível monopolização de franquias de peso, como Call of Duty — uma vez que, após a compra da Bethesda, a Microsoft não demorou para anunciar que jogos futuros da marca serão exclusivos de Xbox nos consoles.
Como resposta, a Microsoft usou um argumento um tanto... curioso, afirmando que a decisão da exclusividade de "jogos de tamanho médio" não aponta o mesmo destino para a Activision Blizzard. Assim, a empresa classificou vários títulos da Bethesda como projetos de "tamanho médio", incluindo o tão esperado The Elder Scrolls VI.
"As decisões sobre jogos de tamanho médio não são evidências dos planos da Microsoft no que se refere a Call of Duty", diz o documento.
É possível conferir o documento completo (que apresenta 111 páginas!) com as declarações neste link. As informações são da VG247.
- Microsoft defende compra da Activision Blizzard ao elogiar exclusivos de PlayStation
- Sony contesta venda da Activision Blizzard e diz que nenhum jogo rivaliza com Call of Duty
A Microsoft desembolsou US$ 68,7 bilhões para comprar a Activision Blizzard, conhecida pelas franquias Call of Duty, Diablo, Warcraft e Overwatch.
Redação NerdBunker
Gabriel Avila)
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