Desde a voz de Bane (Tom Hardy) em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, passando pelo som de aviões em Dunkirk, até chegar ao recente Oppenheimer, os filmes do Christopher Nolan não utilizam o som convencionalmente. Não à toa, alguns deles foram alvo de críticas, que apontavam que os diálogos dos personagens se tornavam incompreensíveis.
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Em entrevista ao portal Insider (via Slash Film), o cineasta britânico abordou o assunto e explicou que a mixagem de som de seus filmes, processo que une os múltiplos sons da produção, tem o propósito de causar confusão mesmo.
"Gosto de usar a performance que foi apresentada no momento, em vez do ator refazê-la mais tarde [regravando o áudio da cena em estúdio]. É uma escolha artística com a qual algumas pessoas podem discordar, é um direito delas."
Ao contrário do feito por muitos cineastas, Nolan não realiza gravações adicionais de áudios em seus filmes, processo em que os atores regravam suas falas na pós-produção. Segundo o diretor, isso ocorre para dar mais autenticidade às cenas.
Oppenheimer conta a história do “pai da bomba atômica”, o físico J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy). Robert Downey Jr., Emily Blunt, Matt Damon, entre outros nomes, estão no elenco do filme.
Dirigido e roteirizado por Nolan, a produção permanece em cartaz nos cinemas brasileiros.
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Fonte: Slash Film