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“Não é algo que dá para acelerar”, diz Nintendo sobre jogos em português brasileiro
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“Não é algo que dá para acelerar”, diz Nintendo sobre jogos em português brasileiro

Conversamos com Bill van Zyll, gerente da Nintendo para a América Latina, na CCXP23

Redação NerdBunker
Redação NerdBunker
30.nov.23 às 17h45
Atualizado há mais de 1 ano
“Não é algo que dá para acelerar”, diz Nintendo sobre jogos em português brasileiro
Super Mario RPG/Nintendo/Divulgação

Faz quatro anos desde que a Nintendo voltou para o território nacional e, desde então, trouxe vários consoles, acessórios e mídias físicas de forma oficial no país. No entanto, a empresa ainda segue em passos lentos quando se trata da localização de jogos em português brasileiro.

Durante a CCXP23, tivemos a oportunidade de conversar com Bill van Zyll, gerente geral da Nintendo of America para a América Latina, que explicou melhor os planos da marca para o Brasil no futuro.

Segundo o executivo, o processo de localizar um jogo da Nintendo em português é feito de forma interna na empresa japonesa — e, por isso, exige tempo e “não dá para acelerar”. Mas afirma que os recursos estão sendo ampliados gradualmente.

“A Nintendo é muito focada em qualidade. Ela quer entregar os produtos ‘certos’. E parte dos desafios da localização é a quantidade de recursos necessários para fazer direito. Não é só traduzir, mas transmitir o que o jogo quer comunicar. Então isso exige tempo e recursos, e tudo é feito de forma interna. Esses recursos estão aumentando e, com isso, temos mais jogos em português brasileiro. [...] Estamos crescendo, mas não é algo que dá para apertar um botão e acelerar. Nosso objetivo é localizar todos os jogos um dia, e estamos trabalhando nisso.”

Ainda no tema de localização, Zyll também comentou sobre as dúvidas recentes da comunidade em relação ao comercial em português brasileiro de Super Mario RPG.

O jogo, que é um remake do clássico de 1996, não apresenta localização para o Brasil, mas aparece em propagandas com narração em nossa língua — o que confundiu os fãs.

“Nosso objetivo é localizar tudo. Esse é o nosso sonho. Mas o que devemos fazer nesse meio tempo? Não devemos trazer [comerciais] de jogos que não estão localizados em português para o Brasil? Nossos fãs ficariam tristes com isso. Então tentamos, pelo menos, falar com os consumidores em sua língua para mostrar os jogos que estamos lançando.”

Por fim, o executivo explicou que a Nintendo tem planos para expandir a presença de eventos e ativações para outras cidades do Brasil, indo além de São Paulo e Rio de Janeiro: “[Expandir] está dentro das nossas ambições e planos a longo prazo. Sabemos que há muitas outras grandes cidades no Brasil e queremos chegar lá. Quando começamos no Brasil, nós focamos em São Paulo e Rio de Janeiro, e ficamos surpresos com a quantidade de fãs. [...] Então sim, está dentro dos nossos planos a longo prazo”, finalizou.

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Esta matéria foi feita em colaboração por Tayná Garcia e Pri Ganiko

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