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Por decisão unânime, os profissionais de efeitos visuais do Marvel Studios votaram a favor da sindicalização. Agora, o time de VFX da empresa luta por melhores condições de trabalho, após o que foi definido como “desumano” por uma das profissionais do MCU.
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Falando ao IndieWire, a coordenadora de VFX Alexandra Rebeck, que trabalhou em produções como Loki e Falcão e o Soldado Invernal lembra o clima tenso nos bastidores da primeira série da Marvel para o Disney+ (embora tenha saído depois de WandaVision):
“Não sei como isso é aceitável. Não dá para entender como se pode exaurir as pessoas assim. Era a primeira série de TV da Marvel. Gravamos durante a pandemia, o que já tornou tudo mais difícil. Fui convidada para outras produções da Marvel e as coisas foram muito melhores. Não acho que seja um problema só da Marvel, mas quando se pula de série para série, as coisas podem dar terrivelmente errado. Não quero que quem comece a trabalhar com VFX passe pelo que tive de fazer naquela série. É desumano. Não é normal.”
A matéria detalha que, após a adesão dos profissionais do Marvel Studios, a Aliança Internacional de Empregados Teatrais (IATSE) pretende representar mais profissionais de outros estúdios. Estão na fila, por exemplo, profissionais da própria Disney, além de gigantes dos efeitos visuais, como a ILM e a Weta Digital.
Líder do movimento pelos profissionais de VFX, Mark Patch, que já trabalhou em filmes como Tenet (2020), falou da importância da união da categoria:
“Todo mundo quer o sindicato. Mas ninguém te conta como formar um sindicato. Certamente não os estúdios.”
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Fonte: IndieWire
Paloma Pinheiro
Gabriel Avila
Jessica Pinheiro)
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