Séries como Vikings podem estar representando os famosos guerreiros de maneira errada. Pois é, eles eram diferentes do que imaginamos e não eram sempre loiros e extremante brancos; ao contrário: eram morenos e até mesmo mestiços. Pelo menos, é isso o que mostrou um novo estudo liderado por cientistas da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.
Em um artigo publicado pela revista científica Nature, foram analisados genomas de mais de 400 indivíduos (homens, mulheres e crianças) que viveram em diferentes épocas que abrangem o pré e o pós a Era Viking, e que viveram em diferentes locais, como Irlanda, Islândia, Groenlândia, Polônia, Ucrânia, Reino Unido e Rússia.
Assim, a ideia pregada entre os séculos 19 e 20 é diferente da realidade vivida pela Escandinávia medieval. Pelo o que foi demonstrado, o local era relativamente cosmopolita e recebeu influências genômicas de diferentes regiões, como do leste da Europa e até mesmo de locais mais ao sul, como da Ásia.
Então, a pesquisa concluiu que não existe a "pureza racial" entre os vikings, pois também está presente no seu DNA o material genético da Ásia, sul da Europa e das Ilhas Britânicas.
Outro ponto que também ajudou na diversidade genética do grupo foram as diferentes rotas vikings, de expedição ou comerciais.