O CMA (Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido), órgão regulador de mercado do país, divulgou nesta sexta-feira (24) um novo posicionamento sobre as negociações envolvendo a compra da Activision Blizzard pela Microsoft.
O novo parecer leva em consideração a aquisição de Call of Duty e aponta que a fusão não diminuirá a concorrência nos serviços de jogos de console:
"Tendo considerado as evidências adicionais fornecidas, agora concluímos provisoriamente que a fusão não resultará em uma diminuição substancial da concorrência nos serviços de jogos de console porque o custo para a Microsoft de reter o Call of Duty do PlayStation superaria quaisquer ganhos de tal ação."
Em fevereiro, o CMA divulgou um posicionamento contrário, afirmando que a Microsoft poderia ter um incentivo financeiro maior, caso decidisse tornar Call of Duty um conteúdo exclusivo.
Em resposta, a Microsoft argumentou que análise financeira do órgão estava defasada. Após atualizar o modelo, o CMA chegou à conclusão de que, na verdade, a empresa teria perdas financeiras caso decidisse manter a exclusividade de CoD.
Vale ressaltar que o novo posicionamento é provisório, pois o órgão ainda investiga o impacto da compra nos jogos em nuvem.
Atualmente, Call of Duty aparece como um dos principais pontos envolvendo a compra da Activision Blizzard. A Microsoft chegou a oferecer 10 anos de conteúdos de Call of Duty no PlayStation, mas o acordo foi recusado pela Sony. A Nintendo, por outro lado, aceitou o acordo.
A negociação para a compra da Activision Blizzard é avaliada em US$ 69 bilhões. O relatório final sobre o acordo será divulgado no dia 22 de maio.
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Fontes: The Verge, GamesIndustry.biz