A Unity publicou um pedido de desculpas relacionado ao novo modelo de negócio anunciado para o seu motor gráfico de jogos. A empresa afirmou que mudanças serão feitas na política de cobrança que passa a valer em 2024.
No Twitter, a empresa da Unity Engine se desculpou pela confusão que o anúncio da taxa por download gerou entre estúdios e desenvolvedores independentes. Não sabemos quais alterações são planejadas a partir de agora, mas uma atualização sobre a situação foi prometida para os próximos dias.
Confira abaixo a tradução do comunicado, na íntegra:
"Nós ouvimos vocês. Pedimos desculpas pela confusão e angústia causada pela política de taxas de uso [da Unity Engine] que anunciamos na terça-feira [12]. Estamos ouvindo e conversando com os membros da nossa equipe, comunidade, clientes e parceiros e faremos alterações na política. Compartilharemos uma atualização em alguns dias. Obrigado pelo seu feedback honesto e crítico.
Inicialmente, o plano da Unity era cobrar um valor extra mensal por cada download de jogos desenvolvidos com seu motor gráfico, contando reinstalações e instalações em diferentes plataformas. A taxa seria aplicada a títulos que faturaram US$ 200 mil ou mais no último ano e que têm pelo menos 200 mil instalações. Assinantes dos planos pagos Unity Pro e Unity Enterprise, por sua vez, teriam a cobrança a mais ao ultrapassar US$ 1 milhão em receita e 1 milhão de instalações.
Porém, após uma chuva de reações negativas, a empresa alterou parte do novo modelo de negócio. A taxa por reinstalações, por exemplo, não será aplicada — a cobrança só ocorrerá quando um usuário instalar um jogo pela primeira vez em alguma plataforma. Ofertas de games grátis e bundles também não gerariam valores extras.
Apesar disso, muitas dúvidas ainda permanecem, especialmente quando a contagem de downloads, os serviços de games por assinatura, versões beta de jogos, acessos antecipados, demos e a pirataria entram na discussão.
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Fonte: Unity (Twitter)