Logo do Jovem Nerd
PodcastsVídeos
[Gamescom] Testamos - Jotun
Games

[Gamescom] Testamos - Jotun

Lute contra chefões e mais chefões

Guilherme Jacobs
Guilherme Jacobs
12.ago.15 às 12h27
Atualizado há quase 10 anos
[Gamescom] Testamos - Jotun

A fórmula de jogos que se baseiam completamente em batalhas contra bosses está começando a ser usada mais e mais. Titan Souls, lançado este ano, explorou a ideia sem muito sucesso, e o melhor exemplo - aquele que os desenvolvedores sempre usam na hora de dar o pitch do seu jogo - continua sendo Shadow of The Colossus.

O mais novo desafiante desta fórmula é Jotun, indie desenvolvido pela Thunder Lotus Games, com a temática de mitologia nórdica. O jogo mostra uma heroína que morreu sem glória, e agora deve impressionar os deuses derrotando espécies de titãs para garantir seu lugar em Valhalla (SHINY AND CHROME, se é que você me entende). A ideia da Thunder Lotus é criar fases onde é necessário explorar para descobrir como derrotar seu adversário. Com isto em mente, eis os pontos mais interessantes do que testamos:

  • A arte de Jotun é linda. O design traz aspectos da cultura nórdica mas o que torna o visual realmente especial é que tudo no jogo é desenhado a mão. Isso faz Jotun parecer uma animação, com atenção especial para cada detalhe.
  • A dificuldade parece ser bem balanceada. Joguei quatro vezes contra o mesmo boss - não venci em nenhuma - mas sempre senti que se eu tentasse mais uma vez, conseguiria a vitória. É necessário aprender as regras da batalha, e isso pode te forçar a tentar e morrer algumas vezes antes de chegar lá, mas eu nunca me senti injustiçado.
  • Há poderes especiais que podem ser usados. Um faz um clone que atrai os ataques dos inimigos, outro te dá um escudo, outro aumenta o poder de ataque, e por ai vai. Pelo que joguei, Jotun vai te forçar a usar todos eles durante a luta para vencer, e o uso inteligente deles é a diferença entre o sucesso e a morte. Não são poderes super criativos, e eu espero que outros apareçam durante a campanha, mas a presença deles me deu variedade o suficiente de mecânicas na hora de enfrentar o chefão.
  • Ainda não estou convencido em quanto pesa a exploração que eles descrevem. Na demo, a fase não era muito grande e não havia nada para "descobrir". Tudo estava diante de mim, e quando a câmera deu um zoom out na hora de enfrentar o chefe, dava pra ver o campo de batalha inteiro.
  • O cenário afeta a batalha de maneiras interessantes, que servem quase como puzzles. Na luta que joguei, precisava fazer os relâmpagos atirados pelo boss acender quatro torres. Quando todas estavam ativas, o inimigo sofria um dano e ficava no chão por alguns momentos. É um daqueles puzzles que você meio que descobre uma hora ou outra, por acidente (no meu caso, o desenvolvedor me explicou).

Jotun tem potencial. A dificuldade parece justa, o design de bosses é lindo, mas eu espero que a exploração e os puzzles dentro das fases sejam mais complexos e com mais variedade. Vamos descobrir isso mês que vem, quando o jogo for lançado no Steam.

Encontrou algum erro neste conteúdo?

Envie seu comentário

Veja mais

Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossas plataformas, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Este site utiliza o Google Analytics para entender como os visitantes interagem com o conteúdo. O Google Analytics coleta dados como localização aproximada, páginas visitadas e duração da visita, de forma anonimizada.
Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.
Capa do podcast

Saiba mais