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[Gamescom] Testamos - Mirror's Edge: Catalyst
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[Gamescom] Testamos - Mirror's Edge: Catalyst

Mundo aberto, história complexa e mais no jogo da DICE

Guilherme Jacobs
Guilherme Jacobs
06.ago.15 às 09h00
Atualizado há quase 10 anos
[Gamescom] Testamos - Mirror's Edge: Catalyst

Quando você joga Mirror's Edge: Catalyst, fica claro porque a DICE demorou tanto para colocar uma continuação pra frente. Catalyst é muito maior e ambicioso, tanto em história quanto no mundo e no gameplay, que seu antecessor. Ele pega tudo que já funcionava - as mecânicas, estilo de arte, Faith - e constai muito mais em cima.

Catalyst conta a origem de Faith, uma rebelde na cidade de Glass, onde o que não falta são prédios e arranha-céus levemente futuristas, com um toque "clean" no design, cores claras e luzes fortes durante a noite. Glass é linda, tem um estilo artístico distinto, mas é dominada por empresas, e Faith é parte dos Corredores, um dos grupos rebeldes à tirania que domina os cidadãos. Seu trabalho vai de roubar informações confidencias para espionagem corporativa, até entregar pacotes enquanto faz parkour pelos telhados.

Na demo apresentada pela DICE, vemos Faith se infiltrando no prédio de uma organização para obter informações secretas, e dando de cara com outro invasor - presumo que é um membro do outro grupo rebelde da cidade, o Black November, rotulado como organização terrorista pelas autoridades - e acaba descobrindo que as coisas em Glass estão ainda piores do que imaginava. É daí que parte a história de Catalyst, e as poucas pistas que foram dadas quanto ao que ar de vir na narrativa são intrigantes.

Mas o verdadeiro tempero de Mirror's Edge: Catalyst está no gameplay, que segue a base do primeiro jogo, lançado em 2008, mas expande em diversos aspectos. O mais interessante é a luva de Faith, que pode ser melhorada com gadgets conforme você joga. Na demo que testamos, apenas um estava disponível, uma corda que servia para balançar de um prédio para o outro, alcançando lugares que um pulo não alcançaria.

E a principal novidade no termo de jogabilidade é o mundo aberto, que não tem carregamento ou fase. Tudo está aberto desde o começo (mas talvez você não alcance alguns lugares até desbloquear outras coisas) e a entrada e saída de prédios acontece sem interrupções. O mapa ajuda a passar o sentimento que a DICE quer estabelecer na história, a liberdade e rebeldia que os Corredores representam. Você pode correr por onde quiser, pegar a rota que quiser, ou, para o caminho mais rápido, pode usar a Runner Vision, que destaca elementos no mundo em vermelho e mostra por onde Faith pode ir para chegar ao objetivo.

Entretanto, o que eu achei mais interessante foi justamente sair correndo e pulando por ai como eu bem entendia, e parece que a DICE sabe que muito jogadores farão isso. Sair do caminho padrão gera recompensas, que segundo a desenvolvedora vão de "segredos" até "colecionáveis." E isso também vai te levar até missões extras, as presentes na demo incluíam entrega de material valioso, um quebra-cabeça ambiental que envolvia descobrir como chegar num outdoor para hackeá-lo, e uma corrida de tempo. A DICE promete mais variedade no produto final, e isso pode ser a parte mais dinâmica de Mirror's Edge: Catalyst.

Mirror's Edge: Catalyst está fazendo todas as coisas certas para se tornar uma sequência merecedora de existir. Criando algo que pega as boas partes do antecessor, constrói em cima e preenche os vazios. Que venha fevereiro de 2016.

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