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FBC: Firebreak tem tudo para ser o co-op mais frenético do ano | Preview
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FBC: Firebreak tem tudo para ser o co-op mais frenético do ano | Preview

Primeiro jogo multiplayer da Remedy Entertainment é um Left 4 Dead no universo de Control

Tayná Garcia
Tayná Garcia
14.mai.25 às 10h00
Atualizado há 19 dias
FBC: Firebreak tem tudo para ser o co-op mais frenético do ano | Preview
FBC: Firebreak/Remedy/Divulgação

Com quase 30 anos de experiência, a Remedy Entertainment conquistou uma legião de fãs com experiências focadas em single-player, como as franquias Alan Wake, Max Payne e Control. Então, quando o estúdio anunciou que trabalharia em um multiplayer, muitos foram pegos de surpresa.

FBC: Firebreak é um shooter cooperativo para até três jogadores que, por se passar no mesmo universo de Control, é ambientado dentro da Federal Bureau of Control (FBC). A ideia é que você e seus amigos assumam o papel de membros da “Firebreak”, uma iniciativa criada pela própria FBC para a contenção de crises emergenciais.

Só que, como era de se esperar da empresa, o grupo foi “esquecido” e, agora, precisa se virar sozinho contra muitas hordas de funcionários corrompidos pelo Hiss, a força sobrenatural e interdimensional desse universo.

Cenário do multiplayer FBC: Firebreak FBC: Firebreak se passa “muitos anos” após os acontecimentos de Control, segundo os desenvolvedores (Imagem: Remedy/Divulgação)

A ideia, somada ao fato de que é a primeira tentativa da Remedy em território multiplayer, faz com que FBC: Firebreak seja extremamente curioso no papel. Então, quando o próprio estúdio convidou o NerdBunker para um teste, sabíamos o que tínhamos que fazer.

Cooperação frenética

Em poucas palavras, FBC: Firebreak pode ser resumido como uma mistura entre o clássico Left 4 Dead e Control, uma vez que a experiência é movida por um gameplay caótico com toda a roupagem da franquia paranormal da Remedy.

Com partidas que funcionam como doses esporádicas, a ideia é aceitar uma missão, que é acompanhada de um mapa específico, e tentar concluí-la com a ajuda de outros dois jogadores o mais rápido possível.

Gameplay do multiplayer FBC: Firebreak Testamos os Jobs de “Hot Fix”, “Paper Chase” e “Ground Control” (Imagem: Remedy/Divulgação)

As missões são chamadas de Jobs (para a alegria dos publicitários) e, durante o teste, pudemos conhecer três delas. Cada Job apresenta um mapa diferente com tarefas únicas, mas todas são unânimes no quesito “caos”. Isso porque hordas e mais hordas de inimigos possuídos pelo Hiss aparecem a todo momento e em todo canto, fazendo com que o trabalho em equipe seja primordial.

Isso nos leva à jogabilidade, que consiste em uma build com três itens equipáveis: uma arma de fogo principal, um explosivo e um Crisis Kit — que é o diferencial de FBC: Firebreak. Esses equipamentos especiais concedem uma habilidade específica ao jogador, como disparos de jatos d’água, circuitos de eletricidade e até uma chave inglesa. Cada um afeta os adversários de uma forma específica, intensificando o dano ou até causando atordoamento. Algo divertido é combinar os efeitos, como usar a água para conduzir a eletricidade, atacando e potencializando o estrago feito ao mesmo tempo.

Os Crisis Kit também são essenciais para a solução de problemas nas missões. O Job “Hot Fix”, por exemplo, possui áreas com fogo, que é apagado com os jatos d’água. Também é possível extinguir as chamas com as próprias mãos, se ninguém da equipe estiver com o equipamento, mas demora bem mais e pode chegar até a queimar o jogador.

Testamos os Jobs de “Hot Fix”, “Paper Chase” e “Ground Control” (Imagem: Remedy/Divulgação) O Splash Kit, dos disparos de água, é o equipamento mais útil por limpar as áreas incendiadas, atordoar os inimigos e facilitar a destruição de bilhetinhos amarelos (Imagem: Remedy/Divulgação)

Suprimentos também são uma parte importante de FBC: Firebreak e funcionam de um jeito inusitado. Há algumas (poucas) caixas de munição pelo cenário, que abastecem as balas da arma principal e os explosivos ao deixar o quadrado pressionado — o que faz com que o jogador gaste alguns segundos ali.

A cura, no entanto, é a esquisitice que mais me cativou no jogo. É preciso tomar banho em uma cabine para se curar (tanto a vida quanto algum efeito negativo, como queimadura), o que também consome alguns segundos da ação. Isso faz com que até a tarefa de se recuperar e reabastecer exija que seja algo pensado no meio do caos. Afinal, não dá para deixar um companheiro sozinho por um tempo muito longo, ou a missão pode ser fracassada.

Gameplay do multiplayer FBC: Firebreak Os cenários têm abrigos que guardam uma boa quantidade de pontos que podem ser gastos para adquirir equipamentos e armas melhores, além de skins, sprays e potencializadores (Imagem: Remedy/Divulgação)

De longe, o Job mais divertido foi “Paper Chase”, que consiste na ideia de destruir toneladas de bilhetinhos amarelos, o que os fãs de Control vão entender muito bem! Para facilitar a tarefa, é possível usar os jatos d’água para molhar os post-it antes de descarregar a arma de fogo neles — o que eu nunca imaginei que seria tão divertido.

Esse objetivo, somado à presença de hordas quase infinitas, faz com que a experiência seja uma bagunça no melhor sentido possível. Um detalhe positivo é que o jogo não exige que os jogadores estejam em níveis próximos e não possui requisitos para as partidas. É literalmente só dar o “play” e aproveitar.

Gameplay do multiplayer FBC: Firebreak Os desenvolvedores querem que o jogo seja amigável a qualquer jogador que se se interessar, então sem eventos temporários, recompensas diárias ou Passes de Batalha (Imagem: Remedy/Divulgação)

Só que, curiosamente, o conteúdo de cada Job é drasticamente alterado ao mudar a dificuldade, que vai de “Fácil” a “Extremo”. A verdadeira experiência de FBC: Firebreak está justamente no “Extremo”, uma vez que são as únicas que apresentam chefões. As dificuldades mais baixas, por sua vez, são bem mais curtas e têm menos objetivos.

Algo levemente esquisito, no entanto, é que o dano causado por inimigos não parece ser intensificado ao mudar o nível de dificuldade. As diferenças ficam para a duração, a frequência de Hordas, a presença de chefes (o que é, de longe, a parte mais divertida de uma missão) e a escassez de caixas de munição e cabines de cura. Essas mudanças deixam as tarefas ainda mais desafiadoras, o que me fez querer permanecer no “Extremo” e não voltar mais para as outras dificuldades.

Gameplay do multiplayer FBC: Firebreak Pudemos testar três armas principais, que são bem diferentes entre si: uma submetralhadora, uma escopeta e uma pistola (que, apesar de parecer humilde em comparação às outras, é bem poderosa!) (Imagem: Remedy/Divulgação)

No fim, FBC: Firebreak é um jogo cooperativo que funciona bem em doses, mas que pode ficar repetitivo com o tempo. Isso, no entanto, não é exatamente uma preocupação para a Remedy, uma vez que os desenvolvedores afirmaram, em uma sessão de perguntas e respostas com a presença do NerdBunker, que a ideia é criar uma experiência multiplayer que não deve se estender por anos:

“Queremos que os jogadores joguem e se divirtam quando o jogo sair, sem nenhuma pressão, nem para eles e nem para nós. Não temos planos para conteúdo pós-lançamento, e isso também exigiria muitos braços. Somos uma equipe pequena que está feliz em entregar essa experiência para agradar nossos fãs”.

Seja como for, a dose de diversão realmente é garantida, apesar de aparentemente limitada. Só nos resta esperar pelo lançamento final para conferir o jogo completo.

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