Um documento fornecido pela Sony para o caso Activision Blizzard x Microsoft acabou revelando algumas informações que não deveriam ter chegado ao público geral. Entre os destaques do texto explorado pelo The Verge, estão, por exemplo, detalhes sobre a importância financeira de Call of Duty para a dona do PlayStation.
Os dados descobertos no documento, escrito por Jim Ryan, chefe da PlayStation, estavam escondidos por tarjas pretas. No entanto, as informações ficaram parcialmente compreensíveis quando o texto foi digitalizado.
De acordo com a leitura do The Verge, o jogo Call of Duty rendeu US$ 800 milhões (cerca de R$3,9 bilhões em conversão direta, na cotação de 29/06/23) para a PlayStation apenas nos Estados Unidos no ano de 2021. Relacionado ao mercado global, esse valor supostamente subiria para US$1,5 bilhão (cerca de R$7,3 bilhões).
Entre 2019 e 2021, os gastos dos jogadores de CoD teriam rendido US$ 13,9 bilhões ou US$15,9 bilhões (a leitura por baixo da tarja não é tão clara) - somando passes, assinaturas, acessórios, os jogos em si, hardware e outros serviços PlayStation.
A porcentagem dos ganhos que a Sony compartilha com a Activision Blizzard não é suficientemente compreensível no documento.
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O texto também revela que cerca de 1 milhão de players jogam apenas Call of Duty no PlayStation. A Sony teria mais um único título da franquia garantido para o seu console, segundo o acordo firmado com a Activision Blizzard. Esse game chegaria ainda em 2023.
A Sony é uma das principais empresas que se opõem à compra da Activision Blizzard pela Microsoft - e a distribuição de Call of Duty é um dos grandes motivos para tal resistência. O acordo entre a Activision Blizzard e Microsoft é avaliado em US$ 69 bilhões, ganhando o título de maior proposta de aquisição do mercado de jogos eletrônicos em toda a história.
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Fonte: The Verge