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Review | Dead Island: Definitive Collection diverte, mas não traz muita coisa
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Review | Dead Island: Definitive Collection diverte, mas não traz muita coisa

Remasterização do jogo de 2011 traz pequenas melhorias, mas nada de significativo

Cesar Gaglioni
Cesar Gaglioni
09.jun.16 às 14h15
Atualizado há cerca de 9 anos
Review | Dead Island: Definitive Collection diverte, mas não traz muita coisa

Seguindo a nova onda de obras com o apocalipse zumbi como pano de fundo, Dead Island foi lançado em 2011 com diversos elogios da crítica. O game contava com uma jogabilidade ágil, um mapa extenso e muito a se fazer em um resort tomado pelos mortos-vivos. Pouco tempo depois, a sequência Riptide continuou a trama sem trazer nenhuma grande novidade. Agora, em 2016, Dead Island: Definitive Collection consegue divertir aqueles que jogaram o original, mas sem nenhuma melhoria significativa.

A Definitive Collecion de Dead Island segue o padrão da maioria das remasterizações que vemos nos games atualmente: algumas melhorias nos gráficos, algumas leves alterações na jogabilidade e só. O que pode decepcionar um pouco é que mesmo as alterações gráficas não são muito perceptíveis aos olhos da maioria e o jogo continua repleto de bugs que variam de zumbis flutuantes ao sumiço de veículos em um piscar de olhos.

Apesar disso, o macro do jogo é belíssimo. Os ambientes conseguem variar entra a sensação de extrema liberdade e a claustrofobia opressora de forma bastante fluída.

dead island definitive

Apesar de não inovar muito, Dead Island: Definitive Collection consegue refrescar a memória daqueles que procuram um RPG de ação com a temática de zumbis. O mapa, extremamente grande, abraça diversas side-quests que garantem mais algumas boas horas de jogatina a aqueles que tentam descobrir todos os segredos de um game.

A mecânica não sofreu nenhuma alteração, o princípio é o mesmo: fale com alguém, cumpra uma missão, mate os zumbis, volte ao lugar onde estava. Apesar de simples, essa continua extremamente divertida.

Embora não tenha tido tanto êxito na remasterização, o jogo continua sendo bastante representativo e diversificado socialmente com seus personagens, que, apesar de pouco construídos, demonstram uma personalidade única e maneirismos particulares que dão uma verossimilhança maior ao game e geram empatia quase imediata no jogador.

A narrativa é aquela padrão de qualquer obra relacionada a zumbis: um mundo desolado, um protagonista que não sabe muito o que aconteceu, muitos zumbis, a busca por suprimentos e por ambientes seguros e mais zumbis. Nada de novo, mas mesmo sabendo o caminho que a história irá trilhar, ficamos curiosos para acompanhar a jornada daqueles personagens.

dead island retro revenge

Riptide segue a mesma lógica do jogo principal e, como na época não foi lançado com muita publicidade, acaba servindo para continuar a trama do original para aqueles que ficaram curiosos com o destino dos personagens. O grande trunfo dessa Definitive Collection, porém, é o arcade Dead Island Retro Revenge. Um hack & slash em 16-bits que se apresenta como uma diversão despretensiosa e viciante para aqueles que sentem o prazer em arrebentar a cabeça de um zumbi faminto.

Apesar de não trazer muitas inovações e não se justificar aos olhos dos fãs mais ardorosos, Dead Island: Definitive Collection consegue trazer horas de diversão paras aqueles que buscam no game somente uma forma de entretenimento, sem grandes reflexões ou narrativas complicadas.

Dead Island: Definitive Collection já está disponível para PlayStation 4 e Xbox One.

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