Desenvolvido pelo estúdio Fishlabs, responsável por Galaxy on Fire, Chorus é um jogo ao estilo space shooter que coloca o jogador para explorar sistemas solares decadentes, governados pela tirania de uma facção perigosa.
A convite da Deep Silver, participamos de uma apresentação e um bate-papo com os desenvolvedores para entender melhor o que esperar. E já foi mostrado que a intenção é entregar uma experiência que vai além de apenas tiros no espaço.
Uma jornada solitária
A história de Chorus é protagonizada por Nara, uma jovem que está longe de ser uma heroína, segundo o diretor criativo Marek Berka. No passado, ela era uma das principais guerreiras da The Circle, a facção responsável pelo caos neste universo. Mas, agora, está em busca de redenção e precisa enfrentar seu ex-grupo.
Para isso, a protagonista conta com a ajuda de Forsaken, uma nave espacial que é mais importante do que parece. “Ela é praticamente uma personagem e é fundamental para a história”, explicou Christian Oberle, líder da equipe de game design.
A jogabilidade quer passar a sensação de que Nara e Forsaken estão unidas e são uma só, então o jogo inteiro se passa dentro da nave, que conta com diferentes armas (como lasers, canhões e metralhadoras) e poderes especiais (como dash). E é o próprio jogador que escolhe o que usar durante o combate.

Mas Chorus promete ir além do “pew pew” no espaço com uma forte ligação entre história e exploração, que é sustentada pelo estilo visual e pela trilha sonora, moldando a atmosfera do jogo.
É um mundo aberto, com locais que se tornam acessíveis conforme avança na trama, que tem o objetivo de mostrar que Nara é apenas um ser humano pequeno em um universo imenso e cheio de possibilidades — e fazer com que o jogador sinta o mesmo.
Para isso, os desenvolvedores explicam que houve um cuidado extra na criação visual de Chorus, que afeta até a interface: a nave espacial está longe da tela de forma proposital, dando destaque à ambientação destruída e colorida, em que “cada cenário conta um pouco mais sobre a história”.
Com essa atmosfera melancólica, inspirada no clássico X-Wing e no filme Prometheus, a trilha sonora promete uma pequena quebra com faixas e efeitos sonoros com um tom mais puxado para ficção científica, mais futurista. A mistura adiciona uma boa dose de adrenalina, principalmente durante os combates.

Explorar os sistemas solares resulta em missões com diferentes objetivos, atividades secundárias, busca por coletáveis, lutas contra chefes e outros conteúdos que ainda serão revelados. Mas os desenvolvedores já detalharam que haverá Memórias perdidas no espaço, que dão mais informações sobre o passado de Nara, e Templos que contam com puzzles de ambiente, com locais mais fechados que tornam a movimentação e o combate mais desafiadores e divertidos.
Fórmula com diversão e melancolia?
Um dos principais focos do gênero de space shooter é geralmente entregar uma jogabilidade divertida e frenética e, apesar de manter a mesma promessa, Chorus também quer ter um peso maior na narrativa.
Há muitos mistérios ligados a Nara, Forsaken, The Circle e o próprio universo do jogo, e existe um potencial imenso em entregar uma boa dose de diversão em cima de uma jornada contemplativa e densa. Só resta esperar para ver como será o resultado final!
Chorus será lançado para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X|S, PC, Google Stadia e Luna no dia 3 de dezembro.