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Diretor de Thunderbolts* fala sobre recordes, problemas e Esquadrão Suicida
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Diretor de Thunderbolts* fala sobre recordes, problemas e Esquadrão Suicida

Ao NerdBunker, Jake Schreier contou bastidores das cenas de ação do novo filme da Marvel

Gabriel Avila
Gabriel Avila
01.mai.25 às 11h00
Atualizado há 3 meses
Diretor de Thunderbolts* fala sobre recordes, problemas e Esquadrão Suicida
Marvel/Reprodução

Thunderbolts* chega aos cinemas com o desafio de apresentar uma nova equipe formada por velhos rostos da Marvel. O NerdBunker conversou com o diretor Jake Schreier sobre o longa, que foi parar no Guinness, o livro dos recordes, e causou problemas com o departamento de segurança da Disney – tudo isso enquanto escapava de comparações com o Esquadrão Suicida, da concorrente DC.

É fato que, antes da estreia do filme, os Thunderbolts nunca foram uma equipe muito conhecida fora dos quadrinhos. Por isso, uma forma simples de explicá-los para quem estava fora desse nicho era chamá-los de "Esquadrão Suicida da Marvel". Segundo Jake Schreier, a equipe responsável pelo novo filme do MCU não se preocupou com comparações, especialmente porque o novo projeto tem uma diferença fundamental:

"Não ficamos tentando escrever uma história sobre definir diferenças. Mas acho que uma das coisas do rascunho que li antes de ser contratado, que Eric Pearson escreveu tão bem junto ao nosso produtor executivo Brian Chapek, já havia invertido essa narrativa. Você pensa que é sobre um time sendo enviado para algum lugar mas, na verdade, Valentina [personagem de Julia Louis-Dreyfus] está mandando seus agentes para matar um ao outro. Pareceu uma mudança maneira e, desse ponto em diante, não era mais o Esquadrão Suicida."

Por outro lado, o cineasta admite que o longa "deve à linhagem de filmes sobre pessoas sendo jogadas em uma situação difícil em que precisam aprender a confiar uns nos outros para sair dela". A partir daí, a equipe focou em formas de torná-lo diferente. Especialmente porque a reação inicial dos próprios fãs da Marvel também não foi das mais empolgantes:

"Quando o time foi anunciado, todo mundo ficou meio 'ah, são três Supersoldados, uma Viúva sem poderes e a Fantasma'. Acho que a vantagem disso é que conseguimos contar uma história mais humana (...) e fazer as coisas de forma mais prática, o que pareceu uma oportunidade realmente empolgante. O filme estava em uma trajetória que permitia abraçar o tipo de ação mais tradicional dos super-heróis, um pouco mais focada em efeitos visuais."

Jake Schreier explicou que a ação sempre partia de um lugar pé no chão, com efeitos práticos, para só depois ganhar retoques com computação gráfica. Uma combinação necessária para trazer "todo aquele grande escopo e escala que você espera de um filme da Marvel". Uma aposta que rendeu a Thunderbolts* recordes e problemas com a equipe de segurança da Disney.

Thunderbolts* entre os recordes e o RH

Em Thunderbolts*, Yelena Belova (Florence Pugh) cumpre uma missão que a faz pular do Merdeka 118, o segundo prédio mais alto do mundo. A façanha fez a atriz, e suas dublês, quebrarem recordes e entrarem para o Guinness. Porém, toda esse sucesso só foi possível após um árduo trabalho para garantir a segurança das envolvidas:

"Florence dar um passo à frente para pular do segundo prédio mais alto do mundo foi muito difícil e simplesmente muito angustiante. Quer dizer, obviamente ficamos preocupados com a segurança dela e em Kuala Lumpur [na Malásia] há raios o tempo todo. O clima muda constantemente e toda hora há raios. Então todo mundo que já está preparado e amarrado no telhado precisa descer três andares, esperar os raios passarem e surgir outra oportunidade de voltar lá. Então houve todo o estresse de se preparar para o que precisa fazer, mas sem saber se terá a chance de fazê-lo."

Aos risos, o cineasta lembrou que a ideia de colocar uma das estrelas do filme para realizar a acrobacia não foi muito bem recebida internamente. "Não tinha planejado entrar em conflito com o departamento de saúde e segurança da Disney [risos]", mas ponderou que "foi muito razoável da parte deles 'dizer não'". Porém, o estúdio mudou de ideia e movimentou três empresas de engenharia para certificar de que nada de errado acontecesse.

Para o diretor, a principal conquista deste momento vai além do pulo de um prédio enorme. "Nós não apenas conseguimos [o salto], como também há um momento lindamente atuado durante a acrobacia de Florence. Isso foi muito especial."

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Além do próprio elenco, Jake Schreier afirma que Thunderbolts* nasceu de uma união entre novos chegados e velhos veteranos ao MCU:

"Tivemos uma equipe realmente maravilhosa, que trouxe muita gente que não havia trabalhado em filmes da Marvel, como eu, porque queríamos uma perspectiva nova. Mas também houve um time enorme de pessoas que têm feito esses filmes há muito tempo, se importam com eles e trazem muita coisa para a mesa. Ficamos empolgados em tentar uma abordagem diferente ao fazer isso. Mas também tínhamos toda aquela experiência e confiamos neles ao fazer um desses filmes."

Com asterisco e tudo o que mais tem direito, Thunderbolts* está em cartaz nos cinemas do Brasil.

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