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Mais importante agregador de críticas de cinema e TV da internet, o Rotten Tomatoes está no meio de polêmica com a empresa de relações públicas Bunker 15. Segundo reportagem da Vulture, a empresa teria manipulado os índices de filmes no RT ao pagar críticos para incluírem avaliações positivas na plataforma.
De acordo com a matéria, um dos principais favorecidos foi o drama independente Ophelia (2018), com Daisy Ridley, Naomi Watts e Clive Owen, baseado na obra de Shakespeare. À época do lançamento, o longa ganhou um índice de 46% de aprovação crítica, baseado na tabulação de 13 resenhas.
Responsável pela publicidade do filme, a Bunker 15 teria, então, oferecido favores financeiros a críticos menos conhecidos para tentar elevar o score do filme, que, de fato, subiu para 62%, o suficiente para ser considerado “Fresh” (fresco). Ainda segundo o site, a empresa teria pago até US$ 50 (R$ 247, na cotação da data desta matéria) para cada crítico.
Procurada pela reportagem da Vulture, a chefia da Bunker 15 nega as acusações.
No ar desde 1998, o Rotten Tomatoes agrega críticas de filmes e séries em um único espaço, facilitando o acesso dos cinéfilos e seriemaníacos. A partir daí, o site determina certos índices baseados na porcentagem de comentários favoráveis dados a determinada produção, baseado no número de resenhas consideradas para o site.
O agregador desperta amor e ódio em vários fãs, mas, inegavelmente, é uma das ferramentas mais poderosas nas campanhas de publicidade de grandes produções.
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Fonte: Vulture
Paloma Pinheiro
Jessica Pinheiro
Gabriel Avila)
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