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O Protetor 2 | Crítica
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O Protetor 2 | Crítica

O filme é muito bem executado e competente

Priscila Ganiko
Priscila Ganiko
14.ago.18 às 16h47
Atualizado há mais de 1 ano
O Protetor 2 | Crítica

Já vimos a transição de homem pacato para máquina de justiça em O Protetor, e continuamos vendo Robert McCall se transformar em O Protetor 2, primeira sequência do ator Denzel Washington e do diretor Antoine Fuqua, que nunca haviam feito continuações para seus filmes antes desse.

A trama, pontuada por uma trilha sonora marcante, acompanha McCall (Denzel Washington) enquanto ele continua com sua "vida dupla", mas, dessa vez, como um motorista de aplicativo. Claro que isso significa que, de vez em quando, ele se mete nos assuntos de seus passageiros para fazer justiça com as próprias mãos, o que rende ótimas cenas de luta — e até mesmo algumas cômicas.

O escopo do filme aumentou consideravelmente: enquanto no primeiro filme víamos McCall tomando conta de sua cidade, a sequência nos leva para outros lugares dos EUA e para a Bélgica. Novos personagens são inseridos e McCall se apresenta não só como um justiceiro, mas também como uma figura paterna, como amigo e, na medida do possível, como uma pessoa normal, que ainda sofre pela perda da esposa. Essas relações, embora um pouco previsíveis, são bem trabalhadas, o que faz com que a audiência se importe com a resolução do longa.

Apesar de toda a ação, tiros e lutas insanas, O Protetor 2 também conta um pouco mais do passado de McCall, tocando em assuntos como a morte de sua esposa, sua antiga casa e até mesmo seus ex-companheiros da época em que ele trabalhava para o governo. Dentre esses, o destaque fica para Dave York, interpretado por Pedro Pascal. Mesmo que a trama tenha algumas revelações sobre esse passado, ainda há um certo ar de mistério ao redor dele, e algumas cenas deixam a sensação de que os personagens continuam falando após o corte, dando a entender que estamos vendo apenas o que nos convém saber.

A narrativa segue um curso previsível e os acontecimentos do filme não são nenhuma novidade, mas tanto o visual das cenas quanto os diálogos entre personagens são impactantes, pontuados por momentos de tensão arquitetados com maestria por Fuqua.

A interpretação de Denzel Washington brilha, como era de se esperar, e as cenas que ele protagoniza com Pedro Pascal são algumas das mais intensas. Ashton Sanders, que interpreta o jovem Miles, entrega uma performance sólida.

No fim do dia, O Protetor 2 é um bom filme que não comete o erro de explicar demais. Ele é bem executado e competente, mas não chega a ser uma obra prima. E nem precisa ser.


O Protetor 2 estreia em 16 de agosto no Brasil. Confira nosso vídeo de comentários sobre o filme!

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