Patty Jenkins, diretora de Mulher-Maravilha (2017) e Mulher-Maravilha 1984 (2020), já foi confirmada como cineasta responsável pelo terceiro filme da heroína, mas sua relação com a Warner, estúdio das produções da DC, nem sempre foi a melhor.
Em recente entrevista ao podcast de Marc Maron (via Collider), Jenkins relembrou que a produção de um filme sobre a personagem está sendo conversada desde 2004, mas o estúdio não parecia ter certeza do rumo que queria dar à história da heroína.
"Finalmente, chegou o momento [em que Warner queria que eu fizesse o filme] e houve um momento em que eles queriam fazer uma história a qual eu não era a pessoa certa, então eu [saí e] disse: 'não pode ser eu', e eles contrataram outra pessoa por um tempo. Eu disse a eles o tipo de filme eu queria fazer. Eu disse: 'Não acho que essa é a história que você deveria contar sobre a Mulher-Maravilha', e eu não quis ser a pessoa que entraria em uma briga sobre isso por anos."
Durante o período em que Jenkins esteve longe da produção, a diretora revelou que acreditava que a Warner não confiava em seu potencial, ao mesmo tempo em que não se decidia sobre o que queria com o filme.
"Havia muitos roteiros [...]. Era uma guerra interna em todos os níveis sobre o que a Mulher-Maravilha deveria ser."
No fim, a cineasta foi convidada de volta e pode fazer da maneira que desejava. Segundo ela, os executivos a procuraram e ofereceram: "Você quer fazer do seu jeito?".
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O longa é uma sequência para Mulher-Maravilha, lançado em 2017. Patty Jenkins retornou à direção do filme, que também conta com Gal Gadot e Chris Pine reprisando seus papéis.
Mulher-Maravilha 1984 já está em exibição nos cinemas brasileiros.