Guardiões da Galáxia Vol. 3 vai na direção contrária de muitas tendências da Marvel Studios, como a hiperconexão com o restante do MCU e, aparentemente, o uso excessivo de efeitos especiais.
Em entrevista à Legião dos Heróis, o diretor James Gunn afirmou que a produção abraçou a ideia de usar efeitos práticos ao invés de computadorizados, recorrendo à próteses, maquiagens e bonecos sempre que possível. O cineasta ainda aproveitou e deu uma declaração grandiosa: “Existem mais aplicações práticas neste filme que em qualquer filme na história do cinema”.
A afirmação, claro, parece mais um exagero para reforçar sua preferência do que necessariamente o anúncio de um recorde. Gunn prosseguiu ainda explicando que não tem nada contra computação gráfica, que também tem grande presença no longa:
“Eu sou um grande defensor de computação gráfica, mas é sobre equilibrar o uso de efeitos digitais e práticos de uma forma que torne menos difícil ver o que você está fazendo e faça ficar mais real. Eu não acho que só colocar um bando de cabeças feitas em computador em 500 figurantes funcionaria muito bem para os humanimais.”
Além dos Humanimais, a raça de animais humanóides criados pelo Alto Evolucionário (Chukwudi Iwuji), o longa também usou efeitos práticos até em outros momentos inusitados, como na cena de abertura em que a Nebulosa (Karen Gillian) carrega o corpo desacordado do Senhor das Estrelas (Chris Pratt). O momento foi feito com o auxílio de uma réplica de borracha estranhamente realista, e claro que o elenco aproveitou para dar uma zoada.
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Guardiões da Galáxia Vol. 3 já está em cartaz nos cinemas brasileiros.
Fonte: Legião dos Heróis