Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice vai marcar a estreia de Jenna Ortega, a Wandinha, neste universo. Estrela em ascensão em Hollywood, a atriz revelou o maior desafio que enfrentou no projeto e recebeu elogios de Michael Keaton, o próprio Beetlejuice.
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O NerdBunker foi convidado para uma entrevista coletiva do novo filme de Beetlejuice com o elenco e o diretor Tim Burton. Durante o papo, Jenna Ortega compartilhou um pouco da experiência nos bastidores:
“Sou muito grata de fazer parte disso. Tudo o que posso fazer é dar o meu melhor e fazer minha lição de casa, o que é fácil quando você tem um filme original incrível para se basear e referenciar na hora de criar algo como esse (...). A principal preocupação foi de me certificar que estávamos fazendo direito, muito bobo e campy. O que é realmente fácil de fazer quando você aparece no set de filmagem e tem um cara e a cabeça dele está no sofá ao lado.”
Em resposta, Michael Keaton pediu a palavra para elogiar os talentos da jovem colega:
“Não quero falar por você, mas não acho que seja fácil (...) encontrar o tom. Quando ela chegou, simplesmente conseguiu. Entendeu totalmente como estar nessa coisa. Não acho que seja uma coisa fácil de fazer.”
Em resposta, Ortega confessou, aos risos, que “estava muito confusa”. Porém, ela prosseguiu explicando como ficou realizada em poder atuar com Winona Ryder, protagonista do primeiro filme como Lydia Deetz e um dos grandes ícones da década de 1980:
“Gostei especialmente por poder atuar com Winona [Ryder], porque há um pouco mais de emoção nesse. O meu papel, no meio disso tudo, é meio que ajudar a deixar as coisas meio pé no chão ou torná-las relacionáveis e pessoais para as pessoas. Essa foi a grande dificuldade, fazer direito para não acabar atuando dramaticamente no meio de uma cena que deveria ser engraçada, divertida e empolgante.”

Por falar em Winona Ryder, Ortega também revelou um dos grandes desafios em Beetlejuice 2. No filme, a atriz interpreta Astrid, filha de Lydia Deetz:
“Acho que é muito difícil ser parente da Winona Ryder, porque ela é tão descolada e dedicada em tudo o que faz. E Lydia claramente é uma personagem tão amada que acho que ser relacionada a ela, de qualquer forma, é uma pressão. Mas, para mim, acho que foi legal porque Astrid foi escrita de forma tão bela, que é fácil ver de onde ela vem. Ela fica meio envergonhada pelo sucesso e fama da mãe, sente falta do pai, a quem perdeu. (...) Para mim foi focar mais nisso e, obviamente, me ligar à Winona o máximo possível. Nós nos certificamos de ter uma boa química e coisas assim, o que foi super fácil de fazer, e acho que se tornou natural.”
Curiosamente, a pressão por colaborar com Ryder foi resolvida pela própria Ryder:
“Acho que depois de três dias de gravações, Winona e eu nos sentamos e tivemos tempo de ter uma conversa de verdade. Tudo funcionou tão rápido. Quando começamos a falar, a gente não se mexeu por horas. A gente ia para a casa dela, ou ela vinha para a minha…”
Por fim, Jenna Ortega refletiu sobre como um novo filme de Os Fantasmas se Divertem se encaixa no momento atual:
“Acho que muitas pessoas são fascinadas com a morte e com o que acontece depois dela. Nós vivemos em um momento estranho. Então que para as pessoas jovens, que não estão familiarizadas com o original, ou algo tão criativo, intenso, divertido e que ainda fala sobre questões sérias como essa, acho que é algo muito doce e traz um equilíbrio incrível. É um bom jeito de rir disso, embora vá acontecer com todo mundo. Não diria que sou a voz da próxima geração, mas me sinto muito grata de fazer parte disso porque acho que é o que os jovens precisam atualmente.”
Continuação de um dos maiores clássicos da década de 1980, Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice estreia em 5 de setembro, no Brasil.