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Vingadores: Ultimato | Crítica
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Vingadores: Ultimato | Crítica

Toda a expectativa em relação à obra é superada

Pedro Duarte
Pedro Duarte
23.abr.19 às 19h00
Atualizado há mais de 1 ano
Vingadores: Ultimato | Crítica

Vingadores: Ultimato é o ápice da Marvel, um desfecho melhor do que o esperado para tudo o que foi construído ao longo dos últimos onze anos. O filme dirigido pelos Irmãos Russo conduz o público por diferentes sensações, alternando as piadas “ao estilo Marvel” com momentos de tensão e emoção, arrancando aplausos, exclamações e lágrimas. O sucesso do longa também é mérito da dupla de roteiristas, Christopher Markus e Stephen McFeely, que, em pouco mais de três horas – que passam muito rápido, por sinal —, consegue amarrar a trama criada em 22 filmes.

As transformações dos personagens diante das consequências do estalar de dedos de Thanos são apresentadas de forma fluida, se encaixando muito bem na trama principal. Ultimato vai além da grande questão inicial, de como salvar o universo. É também um filme que apresenta a resolução das jornadas pessoais, a busca por redenção, realização ou, simplesmente, felicidade.

Vingadores: Ultimato não funciona sozinho e nem tem essa intenção. É a conclusão da saga iniciada em 2008, com Homem de Ferro, e parte final das três primeiras fases de filmes do MCU, como definiu a empresa. O público já conhece aqueles personagens – e esse mérito, de construção de universo, já foi reconhecido algumas vezes, em outros tantos textos mundo afora. Ultimato também consegue aproveitar essa vantagem, sem medo de arriscar. Assim, ele entrega o que a audiência espera, mas também surpreende, em um roteiro que sabe brincar com os clichês e é um dos mais corajosos entre os longas da Marvel.

Algumas escolhas para resoluções de tramas iniciadas em outros filmes são questionáveis, principalmente quando o acaso entra em cena, mas não é nada que estrague a experiência. A história é contada de maneira não convencional, com soluções rápidas, mas que criam novos conflitos e problemas. É permeada por perdas e esperança, batalhas épicas e ao mesmo tempo divertidas, que se sobrepõem a qualquer detalhe mal explorado.

Vingadores: Ultimato foca principalmente nos heróis da formação original, mas faz justiça a alguns personagens que foram subutilizados em outros longas. Tudo bem amarrado, respondendo a muitas perguntas — até mesmo aquelas que ficaram em aberto nos filmes anteriores e que geraram tantas teorias entre os fãs.

Toda a expectativa em relação à obra é superada. Vingadores: Ultimato deixa qualquer fã orgulhoso, sentindo-se privilegiado de poder ir ao cinema e fazer parte do encerramento de uma jornada que já entrou para a história como a mais bem-sucedida em todo tipo de indicador que você possa pensar. (Não que os números importem diante do final impecável que você vai ver.)

Infelizmente, o fim também é parte da jornada. Mas ainda bem que é possível reviver tudo isso novamente – isso se você conseguir encontrar ingressos.

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