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Segundo episódio de The Last of Us destaca infectados e impiedade do universo da franquia
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Segundo episódio de The Last of Us destaca infectados e impiedade do universo da franquia

Série finalmente expande informações da saga com conteúdo inédito e relevante, além de chocar com perda de personagem importante

Tayná Garcia
Tayná Garcia
23.jan.23 às 00h00
Atualizado há mais de 2 anos
Segundo episódio de The Last of Us destaca infectados e impiedade do universo da franquia

A série live-action de The Last of Us chegou ao segundo episódio no último domingo (22), que teve os infectados como grande destaque. Seja para bem ou para mal.

Além de finalmente introduzir um dos tipos mais perigosos das criaturas, a produção encontrou espaço para expandir a lore da franquia (mesmo que pouco) e ainda chocou com a perda de uma personagem importante.

[Atenção! Spoilers do 2º episódio de The Last of Us logo abaixo]

O episódio começa com uma volta inesperada no tempo, mostrando o ano de 2003, antes da epidemia. A série revela que tudo começou na Indonésia, após um incidente em uma fábrica, com uma sequência muito bem construída que aborda o funcionamento do fungo.

Ao jogar The Last of Us, dificilmente paramos para pensar em como o Cordyceps cresce de forma agressiva dentro do corpo humano. De forma inteligente, a produção explora essa ideia pouco aproveitada no game. Em uma das cenas mais grotescas até o momento (no bom sentido), uma especialista analisa um corpo infectado. Com um bisturi, ela faz um corte onde há indícios de infecção, o que faz com que fungos saiam para fora. E, ao analisar a boca do cadáver, há vermes vivos. É uma cena angustiante, que coloca o espectador cara a cara com esse horror.

Além de mostrar traços da origem do Cordyceps, a sequência também revela que a própria especialista sugeriu que a cidade fosse bombardeada para conter a propagação da nova ameaça – algo que sabemos que aconteceu, mas não impediu o início do fim do mundo.

Não dá para negar a vista

É no segundo episódio que mais mudanças na história começam a aparecer, mas ainda com uma ideia similar ao piloto: pequenas alterações levam aos mesmos caminhos.

Anna Torv rouba a cena como Tess, que serve como elo entre Joel e Ellie, e protagoniza os momentos mais importantes do capítulo. O trio avança pela parte externa da quarentena de Boston em direção ao Capitólio, onde um grupo dos Vagalumes está à espera de Ellie.

Uma surpresa é a cena que apresenta referências a uma área do jogo: o lobby de hotel em Pittsburgh, o que só apareceria em uma parte mais avançada da história. Fica a dúvida se o cenário apareceu mais cedo por ter sido cortado posteriormente – o que só descobriremos nos próximos episódios.

Anna Torv é o grande destaque do segundo episódio

Outro momento inédito que merece destaque é a primeira vez que Ellie e Joel ficam sozinhos, sem Tess para mediar a conversa. O desconforto dos personagens é quase palpável, e eles se alfinetam em um diálogo bem escrito, intensificado pelas excelentes atuações de Pedro Pascal e Bella Ramsey.

É neste momento que os infectados voltam a ser o foco do episódio. Durante a passagem do trio em um museu, os Estaladores (os famosos “Clickers”) são introduzidos em uma sequência com uma boa atmosfera de suspense, quebrada quando a ação toma conta. Gravada com câmera na mão, o que intensifica o sentimento de perigo, a sequência mostra os personagens fugindo e enfrentando as criaturas, cujas aparências são nojentas e barulhos são aterrorizantes.

Salve quem você pode salvar

A sequência final do episódio leva à despedida iminente de Tess. A contrabandista é mordida por um dos Estaladores do museu e protagoniza o momento mais impactante não apenas do episódio, mas de toda a série até agora. Em vez de agentes da quarentena de Boston, são os infectados que invadem o Capitólio enquanto Tess tenta ganhar tempo para Joel e Ellie escaparem, o que resulta em uma cena angustiante.

O episódio acaba de forma extremamente marcante, com um roteiro mais elaborado que o piloto e sob a direção do próprio Neil Druckmann, cocriador da franquia nos videogames. Não pude deixar de pensar que as mudanças e o tratamento da morte de Tess eram coisas que gostaria de ter visto com Sarah no primeiro episódio – mas definitivamente senti uma evolução de ideias entre os capítulos e me sinto mais empolgada do que nunca pelo que está por vir.

The Last of Us ganha novos episódios aos domingos na HBO e HBO Max.

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