Mesmo com um alto investimento em novos conteúdos para o streaming e para o cinema, o futuro de Star Wars não deve ter mais novos atores interpretando personagens clássicos em versões diferentes. Segundo a presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, a decisão foi tomada após o fracasso de público e crítica de Han Solo: Uma História Star Wars (2018).
O longa de Ron Howard teve Alden Ehrenreich no papel do malandro eternizado por Harrison Ford na trilogia clássica. Falando à Vanity Fair (via Variety), Kathleen diz:
“Há momentos ao longo do caminho em que temos que parar e aprender algumas lições. Agora, está muito claro que não podemos mais fazer isso. [reescalar personagens icônicos]”
O longa arrecadou US$ 393 milhões na bilheteria mundial. A queda é drástica se comparada a filmes anteriores da franquia na Disney. Rogue One, por exemplo, ainda conseguiu bater a casa de US$ 1 bilhão, menos de dois anos antes.
A declaração de Kennedy, vale lembrar, não necessariamente significa que personagens clássicos não podem aparecer em cena, já que Luke Skywalker foi trazido de volta para The Mandalorian e O Livro de Boba Fett, interpretado pelo mesmo Mark Hamill dos filmes, com auxílio de dublês e tecnologia de rejuvenescimento digital.
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O próximo projeto de Star Wars será a minissérie Obi-Wan Kenobi. A produção terá seis episódios e estreia em 27 de maio, com Ewan McGregor, Moses Ingram, Joel Edgerton e Hayden Christensen.