Após grande repercussão envolvendo a decisão de banir o conteúdo sexualmente explícito da plataforma, o OnlyFans publicou uma mensagem nas redes sociais dizendo que a mudança nas políticas que entraria em vigor no mês de outubro foi suspensa.
No comunicado, a empresa diz que conseguiram "garantias" para sustentar a comunidade. Confira a mensagem abaixo ou diretamente no Twitter:
Obrigado a todos por fazerem suas vozes serem ouvidas. Conseguimos garantias necessárias para apoiar a nossa comunidade de criadores diversos e suspendemos a mudança de políticas planejada para outubro. OnlyFans é a favor da inclusão e continuaremos a providenciar um lugar para todos os criadores.
Antes de anunciar a suspensão, o CEO e fundador da plataforma, Tim Stokely, disse em entrevista que o principal motivo para a mudança da política foi o relacionamento com bancos.
Em entrevista ao Financial Times (via The Verge), Stokely revela que a mudança inicial que previa o fim do conteúdo explícito foi por causa da pressão de bancos, citando três que rejeitaram ser associados ao OnlyFans por conta de "risco de reputação": Bank of New York Mellon, Metro Bank e JPMorgan Chase.
O primeiro deles rejeitou todo tipo de transação com a plataforma, enquanto o JPMorgan Chase é, segundo ele, "particularmente agressivo para fechar contas de quem trabalha com sexo". Além disso, o Metro Bank fechou a conta do OnlyFans em 2019.