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Com heranças da saga Arkham, Gotham Knights promete uma nova versão de Gotham
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Com heranças da saga Arkham, Gotham Knights promete uma nova versão de Gotham

Jogamos três horas do game que terá um universo próprio, com Batman já morto e Gotham nas mãos de quatro vigilantes

Tayná Garcia
Tayná Garcia
05.out.22 às 12h00
Atualizado há mais de 2 anos
Com heranças da saga Arkham, Gotham Knights promete uma nova versão de Gotham

A trilogia de Batman: Arkham se tornou referência no mundo dos jogos de super-heróis, com fãs que são órfãos do Morcego da Rocksteady até hoje.

Logo, assim que Gotham Knights foi anunciado pela Warner Bros. Games, muitos jogadores ficaram na expectativa se o novo game se inspiraria na tão celebrada saga. A resposta para isso é sim… e não! Mas prometo que tudo fará mais sentido ao decorrer do texto.

A convite da publicadora, tivemos a oportunidade de jogar mais de três horas dos capítulos iniciais do título, testando três dos quatro vigilantes disponíveis e sentindo um gostinho de como a história promete se desenrolar.

Mistura de heranças e toque próprio

Acima de tudo, Gotham Knights é um jogo de ação em mundo aberto e foco single-player, ambientado em Gotham City e conta com quatro personagens jogáveis.

Com um universo próprio, a premissa da história é que Batman morreu, e a segurança da cidade está nas mãos dos vigilantes que eram pupilos do herói: Asa Noturna, Robin, Batgirl e Capuz Vermelho. Então, os quatro se juntam para combater crimes nas ruas e impedir os planos de vilões icônicos, como Arlequina e Pinguim.

Com isso, o objetivo do game é entregar uma “experiência diferente” de Gotham City (que é a maior já feita nos videogames), com o jogador se sentindo como um vigilante à espreita, de acordo com o diretor Patrick Redding.

Em minhas horas de teste, não cheguei a ter esse sentimento completo de vigilante, pois me deparei com poucas missões secundárias indicadas por ícones confusos ao explorar o mapa. Mas o jogo realmente apresenta uma nova versão de Gotham – e o que me prendeu foi a história principal e a jogabilidade.

A trama é focada em como o grupo precisa se virar para ir atrás dos vilões. E não pense que todos são super amigos e vão lutar com o poder da amizade. Eles até se desentendem às vezes, algo esperado de personagens com personalidades tão diferentes. Outro detalhe curioso da narrativa é que a polícia não apoia os vigilantes nos trechos que testei, chegando até a abrir fogo e se tornando mais um inimigo no caminho.

O jogo também conta com um sistema de personalização para alterar os trajes dos heróis (e muitos são iradíssimos!)

É possível alternar entre os vigilantes e jogar com todos ao decorrer do game. De forma geral, não senti muita diferença no gameplay básico deles – o que realmente os diferencia são os estilos da animação e as habilidades especiais, incluindo golpes únicos para cada um.

Asa Noturna tem movimentos inspirados em acrobacia, enquanto Batgirl tem golpes voltados para artes marciais, por exemplo. Já as habilidades especiais são desbloqueadas ao decorrer da história, sendo divididas por quatro árvores diferentes. Robin pode usar golpes com teletransporte, já Capuz Vermelho é focado em arma dupla de fogo. A combinação gera uma jogabilidade divertida, viciante e versátil, com o jogador escolhendo as habilidades que mais se adequar (e sem os inimigos exigirem uma troca de herói).

É nítida também a inspiração na jogabilidade de Batman: Arkham, com foco em combate corpo-a-corpo, mecânicas de esquiva e contra-ataque, valorização de combos e opções de furtividade em lugares altos. Com isso, o resultado é um combate desafiador e, ao mesmo tempo, estiloso, misturando heranças com um estilo próprio.

A mesma impressão apareceu na história. Em uma das missões, era preciso se infiltrar na prisão em que Arlequina está detida e a vilã repentinamente começa um motim no local – exatamente o que Coringa faz em Arkham: Asylum.

A parte mais negativa do combate foi morrer... e nem pelo fato de ter falhado, mas porque o respawn é demorado e quebra muito o ritmo de jogo

Por fim, os heróis de Gotham Knights também têm um lado voltado para investigação. Com um escâner que funciona como “modo detetive”, há puzzles que precisam ser resolvidos.

Logo no primeiro capítulo do teste, havia uma mesa com três cofres e era preciso investigar quase todos os itens do local para traçar possíveis ligações e desvendar os códigos. É um trabalho manual do próprio jogador, que precisa parar e pensar para resolver o problema – uma adição divertida ao gameplay, que também dá uma pausa bem-vinda da porradaria.

Uma experiência para fãs do Morcego

Em meu tempo limitado com Gotham Knights, tive a chance de derrotar muitos grupos de inimigos, apanhar (e feio) da Arlequina em uma luta empolgante, fazer grau com uma “batmoto” no meio de Gotham e até presenciar alguns momentos e cutscenes cafonas. E me diverti bastante em todo o processo!

Vale ressaltar também que o jogo deixa claro que sua proposta não é entregar algo revolucionário ou que bata de frente com os principais títulos do ano. A ideia aqui é ser uma experiência mais nichada e focada em boas doses de diversão e adrenalina — além de aquecer o coração órfão de alguns (como o meu!) que estavam sentindo falta de patrulhar Gotham. Há muito potencial para tudo isso ser concretizado, agora só nos resta esperar para ver.

Gotham Knights será lançado no dia 21 de outubro para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC.

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