Niki Caro, a diretora do live-action de Mulan, comentou sobre as mudanças que acontecerão no novo filme da Disney, como a ausência das clássicas músicas da animação de 1998.
Em entrevista ao Digital Spy, Caro comentou sobre como o realismo é a principal razão para ter deixado as canções de fora da produção.
Não costumamos cantar quando vamos para a guerra. Não estou dizendo nada contra a animação. As canções são brilhantes, e se eu pudesse colocá-las lá, eu faria. Porém, honraremos a música do original de uma forma significativa.
A diretora também falou da ausência de Mushu, o querido dragão do filme original, e explicou que a Fênix se tornou o mascote desta vez, mas sem a intenção de tomar o lugar do personagem dublado por Eddie Murphy.
Nesse filme, há uma criatura representativa - uma representação dos ancestrais, e mais especificamente da relação de Mulan com o pai. Mas uma atualização em Mushu? Não.
Niki Caro dirige o filme, enquanto Rick Jaffa e Amanda Silver, de Planeta dos Macacos: A Origem, assinam o roteiro. A atriz chinesa Liu Yifei viverá a protagonista.
A trama se passa na China da Dinastia Han. Após o país ser invadido pelos Xiongnu, o imperador decreta que pelo menos um homem de cada família precisa integrar o exército que protegerá a nação. Para poupar seu pai adoentado de ter de partir para o campo de batalha, a jovem Mulan se passa por homem e decide que lutará até o fim pela liberdade chinesa. O longa não seguirá fielmente o roteiro da animação, se aproximando mais da antiga lenda que baseou o filme original.
Mulan estreia em 26 de março de 2020 no Brasil.