Embora a polêmica das microtransações esteja muito mais pesada para o lado da Electronic Arts, é uma prática comum em diversos jogos e, naturalmente, também está afetando outras empresas. Agora a Take-Two, dona da Rockstar Games, falou sobre o assunto, defendendo o uso de loot boxes e outros métodos de incentivar compras adicionais dos jogadores.
Em uma reunião com os investidores (via Eurogamer) a Karl Slatoff, presidente da Take-Two, afirmou que não considera a prática como jogo de azar. Segundo ele, o problema da polêmica está no conteúdo inicial do jogo.
O executivo afirma que um jogo pode ter microtransações, desde que ofereçam um conteúdo robusto para aqueles que não desejam fazer compras adicionais. Segundo ele, as companhias não devem forçar os jogadores a comprar coisas, criando uma experiência agradável para todos os tipos de usuários e que incentive o retorno ao longo do tempo com atualizações constantes.
Slatoff também comenta que a Take-Two está estudando formas de implementar gastos recorrentes nos jogos, destacando que é necessário se adequar aos jogadores e seus hábitos para fazer isso.
No início do mês, a Take-Two revelou que passará a usar modelos de microtransações em todos os seus jogos futuros, como Red Dead Redemption 2. A decisão veio após o sucesso financeiro que GTA V e seu modo online tiveram ao aproveitar esta prática.