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O gênero "soulslike" é amplamente reconhecido pela dificuldade, mas também pela fluidez de combate e grande sentimento de recompensa que proporciona para os jogadores. Dito isso, os títulos que adotam esse sistema de batalhas costumam ser acompanhados por um visual sombrio, com inimigos que parecem saídos de um filme de horror.
Indo contra essa maré, o estúdio Finish Line Games propõe um "souls" mais leve em Robots at Midnight, seja no visual ou até mesmo na dificuldade.
A protagonista Zoe é uma garota que acorda em um planeta desconhecido dominado por máquinas, e logo se vê explorando o mundo para descobrir mais sobre seu passado e os mistérios de sua família.
Pude testar cerca de 15 minutos do jogo durante a Summer Game Fest 2024, e fiquei impressionada com o que vi. Na ocasião, estava acompanhada por Daniel Posner, CEO da Finish Line Games e responsável por me apresentar o universo que a empresa está criando nesse título.
A primeira coisa que me chamou a atenção (e que me empolgou) foi a opção que o jogo dá logo no início: duas opções de dificuldade, uma para iniciantes e outra para veteranos do gênero "souls". Escolhi a primeira, chamada de "My First Souls", e Posner me disse que o combate seria menos punitivo, explicando que a intenção dessa dificuldade é quebrar a imensa barreira percebida por jogadores menos hardcore.
Mas, mesmo sendo menos hostil, posso garantir que não foi uma experiência completamente tranquila.
Por termos tempo limitado, acabei sendo orientada por Posner para saber onde ir e ele até me deu uma mãozinha na hora de derrotar um chefão, usando uma poção num momento crítico para que eu não morresse — o que é a coisa mais natural em jogos do gênero. Foi como andar de bicicleta com rodinhas auxiliares, mas foi necessário pelas limitações do teste em um evento.
Ainda que não tenha o mesmo escopo, escala ou fluidez dos jogos do gênero da FromSoftware, Robots at Midnight parece fazer um bom trabalho e oferecer um novo clima para quem não quer se enfiar em um mundo obscuro e de visual completamente sério.
Usando gráficos mais próximos do cartoon, com uma personagem adolescente e robôs como inimigos, o game certamente traz bastante leveza e um tom mais descontraído para um universo anteriormente dominado por tons sem saturação e climas pesados.
Robots at Midnight ainda não tem data para chegar, mas será lançado para PC, Xbox Series X e Series S.
Gabriel Avila
Pedro Siqueira
Tayná Garcia)
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