O Escudeiro Valente (também conhecido como The Plucky Squire, no original) é, possivelmente, um dos jogos indies mais aguardados do ano. Anunciado em 2022, o game da All Possible Futures roubou a atenção (e o coração) da comunidade ao combinar uma jogabilidade em 2D e 3D com um visual cartunesco apaixonante.
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O projeto segue a todo vapor, e o NerdBunker teve a oportunidade de desbravar os quatro primeiros capítulos dessa aventura. Em cerca de apenas três horas de gameplay, o jogo impressiona e mostra que tem tudo para ser uma jornada imperdível. Abaixo, você confere nossas impressões.
O melhor dos dois mundos
A história acompanha Pontinho, um valente escudeiro e personagem de um importante livro ilustrado. O herói não costuma ter tantos problemas, mas tudo muda quando o vilão da obra – Enfezaldo –– decide expulsar o protagonista das páginas. É aqui que começa a jornada entre dois mundos com visuais únicos.
Dito isso, a interação entre o universo literário 2D e o "mundo real" é um elemento-chave da jogabilidade. Nas páginas do livro, Pontinho deve atacar inimigos com uma espada, desviar de projéteis e encarar uma série de desafios de plataforma e outros minigames.
Além de obstáculos e oponentes monstruosos, o protagonista deve resolver uma série de puzzles – que brincam com o formato da narrativa e elementos interativos do cenário. Em certas situações, por exemplo, o Escudeiro precisa usar as "palavras certas" para desbloquear passagens, itens escondidos e mais.

Nesse sentido, tudo se desenrola de forma encantadora e mágica nas páginas do livro. Mas a jogabilidade ganha um brilho único com a adição dos Portais de Metamagia. Com esse recurso, o jogador pode finalmente transitar entre o melhor dos dois mundos.
Ao encontrar um portal, o Escudeiro pode sair do livro e perambular pelo "mundo real", no quarto de um garotinho chamado Sam (aqui a aventura ganha um tom ao estilo Toy Story). Isso permite que o jogador não só interaja com outros elementos e cenários mas também saia de uma página para entrar em outra, por exemplo. Um detalhe importante é que, além de se movimentar livremente, Pontinho pode carregar certos objetos entre os dois universos.
Diversão com visual apaixonante
Foram apenas três horas com O Escudeiro Valente, mas foi tempo o suficiente para se apaixonar. O game surpreende ao combinar diferentes tipos de gameplay e minigames empolgantes, incluindo combate direto, boxe, uso de arco e flecha, puzzles e mais.
Nesse sentido, o jogo promete ser uma experiência divertida e dinâmica, e o visual encantador também chega com um gostinho de nostalgia — algo que pode ser explicado pela presença de James Turner, codiretor do game ao lado de Jonathan Biddle, que trabalhou como designer e diretor de arte em uma série de jogos da franquia Pokémon.
Além do visual e de uma trilha sonora envolvente, O Escudeiro Valente chegará ao mercado com localização em português brasileiro. Com exceção de alguns trechos sem tradução no terceiro capítulo na build de preview, as legendas e vozes chegam com maestria (e ótimos trocadilhos!). Afinal, impossível não dar risada ao se deparar com um autor chamado "Concha de Assis" na vila dos Caracóis leitores.
No geral, o resultado é bastante impressionante, e poucas horas de gameplay provam por que o jogo é um dos mais aguardados do ano. O Escudeiro Valente promete uma narrativa envolvente, que celebra a metalinguagem com uma jogabilidade dinâmica e surpreendente.
Esta preview foi feita no PC, com uma build cedida pela Devolver Digital, publicadora do jogo.
O Escudeiro Valente será lançado no dia 17 de setembro para PlayStation 5, Xbox Series X|S, Nintendo Switch e PC, com localização em português brasileiro.
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