Quando foi anunciado, há três anos, Metal Slug Tactics logo despertou a atenção dos fãs por apresentar uma proposta inovadora para a clássica franquia dos arcades. Publicado pela Dotemu e desenvolvido pela Leikir Studio, o jogo é o primeiro RPG tático da série de videogames da SNK.
Combinando elementos de estratégia e roguelike, o título tem tudo para dar uma “nova cara” à franquia. O NerdBunker jogou uma demonstração, e abaixo você confere nossas primeiras impressões do game.
Originalidade à clássica série de videogames
A história começa após a fuga do general Donald Morden da prisão. De volta à ativa, o conhecido vilão declara Lei Marcial em Sirocco City, causando caos e destruição com seu novo exército de aliados. Nesse contexto, cabe ao Esquadrão Falcão Peregrino conter as atrocidades de Morden e restaurar a paz.
Logo de cara, é possível perceber que Metal Slug Tactics traz originalidade à franquia, sem deixar para trás elementos que a tornaram tão popular. Assim como o clássico vilão, personagens como Marco Rossi, Fio Germi e Eri Kasamoto retornam, com um visual em pixel art encantador e uma trilha sonora marcante de Tee Lopes (TMNT: Shredder’s Revenge; Sonic Mania).
Baseada em turnos, a jogabilidade coloca o trio de heróis em cenários onde a estratégia é uma peça fundamental. Os protagonistas estão sempre rodeados de muitos inimigos, algo que pode assustar a princípio. Mas não se desespere, nem sempre é necessário derrotar todos os adversários. Tudo depende do objetivo principal de cada missão. Por isso, é importante ficar atento e traçar a melhor estratégia para concluir o desafio antes que todos os membros da equipe sejam derrotados.

De modo geral, as mecânicas são bem semelhantes as de outros RPGs táticos. Em cada turno, o jogador tem direito a um movimento e uma ação, respectivamente. O verdadeiro desafio é criar uma estratégia que funcione, de acordo com as habilidades de cada personagem. Aqui, interagir com o cenário também pode ser de grande ajuda — afinal, nada melhor que causar dano a vários inimigos de uma só vez, sem “gastar” uma ação.
Por falar em combate, as armas também são um ponto importante. O jogador pode atacar com uma pistola simples, ou com uma arma especial. Além disso, alguns mapas permitem que os heróis controlem um SV (Super Vehicle, no original). O veículo de combate possui características próprias e causa bastante dano. Na hora de enfrentar grandes hordas de inimigos, a habilidade passiva de sincronização é um recurso fundamental. Com essa mecânica, é possível acumular vários ataques em um inimigo, em um único turno.
A parte tática do RPG fica ainda mais desafiadora com a combinação de elementos roguelike. O cenário de cada missão é gerado de forma procedural, ou seja, aleatória — o que torna tudo ainda mais interessante com o fator surpresa. Caso o objetivo principal não seja alcançado ou o esquadrão seja derrotado, o jogador começa uma nova corrida. Isso pode parecer difícil a princípio, mas até mesmo as falhas e os diferentes tipos de desafios e inimigos ajudam a aprimorar novas estratégias.

A demonstração não tem suporte para controles, mas esse detalhe não faz tanta diferença já que a jogabilidade no teclado é bem simples. Até o momento, o game não possui legendas em português brasileiro, mas a Leikir Studio já garantiu que a localização para o idioma chega no lançamento.
No mais, Metal Slug Tactics é uma grata surpresa. A demonstração traz um gostinho de inovação a uma franquia clássica, com muita originalidade e estilo – algo que pode agradar tanto os fãs de longa data quanto novatos na franquia que estejam à procura de um RPG tático divertido. Por aqui, mal podemos esperar para conferir o jogo completo e mergulhar de vez nesse universo.
Metal Slug Tactics será lançado em 2024 para PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, Nintendo Switch e PC (via Steam). Uma demo gratuita está disponível no Steam.
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