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Flintlock: The Siege of Dawn traz deuses versus armas com toque soulslike
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Flintlock: The Siege of Dawn traz deuses versus armas com toque soulslike

O NerdBunker bateu um papo com Simon Dasan, diretor criativo, que revelou detalhes sobre a criação do jogo

Paloma Pinheiro
Paloma Pinheiro
18.jun.24 às 11h00
Atualizado há 11 meses
Flintlock: The Siege of Dawn traz deuses versus armas com toque soulslike
(Imagem: A44/Divulgação)

Flintlock: The Siege of Dawn é o novo jogo da A44 Games, que promete combinar elementos de RPG de ação com um toque soulslike, mas em uma experiência menos difícil do que se costuma encontrar em games semelhantes aos da série Dark Souls.

Durante a Summer Game Fest 2024, o NerdBunker teve a oportunidade de viajar até Los Angeles, e bater um papo com Simon Dasan, diretor criativo de Flintlock: The Siege of Dawn. Abaixo, você confere detalhes sobre o processo de criação desse universo.

Deuses versus armas

A narrativa é ambientada em um mundo fantástico, no qual a porta que separa o mundo dos vivos e dos mortos foi destruída. Desde então, a humanidade enfrenta a fúria implacável de diversos deuses e seus exércitos de mortos — que deixam caos e tragédia por onde passam.

Nesse cenário, o game acompanha a jovem Nor Vanek, membro de elite do Exército da Coalizão. Após falhar em uma missão, a protagonista precisa formar uma aliança com Enki – uma divindade que possui uma aparência semelhante a de uma raposa.

Boa parte da trama e da jogabilidade é baseada na relação entre Nor e Enki (Imagem: A44 Games/Reprodução)

Para encarar os mortos, Nor utiliza uma arma de fogo como uma das principais ferramentas de combate. Segundo Dasan, a ideia de ter um confronto entre deuses e armas estava presente desde a concepção do game, assim como o intuito de criar uma experiência “soulslite”:

"Queríamos fazer uma versão acessível do combate soulslike. Então decidimos misturá-lo também com elementos de RPG de ação. Você tem coisas como habilidades ultimates, mortes gloriosas que proporcionam belas sequências cinemáticas... o jogo ainda é difícil, mas se alguém quiser entrar no gênero, pode ser uma boa porta de entrada."

Apesar da premissa de “matar deuses”, Dasan garante que o jogo não tem uma abordagem maniqueísta. Conforme avança, o jogador constrói uma relação com Enki e percebe que princípios como bem e mal podem ser muito mais complexos do que se imagina:

"Era napoleônica, armas da humanidade... queríamos ter esses elementos marcantes, como matar deuses antigos, por exemplo. Ao mesmo tempo, também queríamos ter certeza de que o enredo não se tratava apenas de 'deuses antigos são maus'. Ao longo do jogo, o relacionamento com Enki evolui e você conhece mais sobre alguns outras divindades que existem nesse mundo."

Flintlock: The Siege of Dawn combina elementos de RPG de ação e soulslike (Imagem: A44 Games/Reprodução)

Como é possível perceber, as influências de Flintlock: The Siege of Dawn não se limitam aos elementos de fantasia medieval. Dasan comenta que o time de desenvolvedores também buscou referências históricas, incluindo mesopotâmicas e egípcias.

O diretor criativo também explica que um dos pilares do game é unir ideias opostas para criar algo único. Nesse sentido, o próprio visual de Enki é algo emblemático, já que a misteriosa raposa e lado sombria e fofa, ao mesmo tempo. Em tom misterioso e descontraído, Dasan indica que os jogadores poderão se surpreender com a carismática raposa:

"Nós realmente queríamos ter certeza de que Enki era simpático. Realmente gosto do design de seu personagem. Esperamos que vocês tenham algumas surpresas no jogo."

Felizmente, não será preciso esperar muito tempo para desvendar os mistérios de Flintlock: The Siege of Dawn. O jogo será lançado no dia 18 de julho para PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC e Game Pass. Atualmente, uma demo gratuita do jogo está disponível no Steam. Resgate aqui!

Texto feito em colaboração com Priscila Ganiko


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