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Em entrevista com a Polygon, Cory Barlog explicou o motivo do jogo ter mudado tanto em relação ao apelo sexual que a franquia costumava fazer — como as cenas de sexo jogáveis, além de nudez gratuita de muitas personagens femininas.
Conforme nós estávamos desenvolvendo esse jogo, eu criei esboços particulares das coisas. Sabendo que cinco anos de trabalho iam render nesse jogo, eu percebi que ele seria um incrível "megafone". Nós podíamos transmitir algo com nosso trabalho. O que eu acho incrível. Acredito que eu não tenha aproveitado isso quando estava começando no mundo dos games. Eu estava tão apaixonado com o que fazia, que não via além disso. Não estou dizendo que eu odeio o trabalho que eu fiz nos anos anteriores, eu amo todos eles. Mas apenas sinto que, à medida que eu envelheço, eu começo a olhar para as coisas de um jeito diferente. Essa é a lição que eu espero passar: a vulnerabilidade de nossa força e emoção, além de nossas habilidades de sermos livres para sentir o alcance de nossos sentimentos, não são dois conceitos conflitantes ou diretamente opostos. [...] Então nós somos, na escala total, responsáveis pelo fato de que Kratos é um monstro em todas as vezes, e agora estamos nos responsabilizando em equilibrar essas coisas. A jornada é que ele não é muito bom no começo, e isso é fascinante, não? [Não é incrível] que um garoto pequeno, de 10 a 12 anos, possa ensinar coisas a alguém que viveu por centenas de anos? Ele ainda tem muita coisa para aprender. Honestamente, se as pessoas não conseguem ver a complexidade do ser humano... e também que há diferentes maneiras [de se comportar], não apenas continuar do jeito que é.
God of War está disponível exclusivamente para PlayStation 4. Confira nosso review!
Pedro Siqueira
Paloma Pinheiro)
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